Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Copagaz, Caio Turqueto, falou sobre projetos da companhia ao longo do ano e sobre o setor do gás. Ele ressalta, por exemplo, que a empresa reformulou o seu plano de investimentos e antecipou ações que só ocorreriam no segundo semestre, mais voltadas à manutenção e segurança.
Outros temas citados na entrevista foram o adiamento de projetos voltados para expansões e a criação de um núcleo de estudos de usos para o gás liquefeito de petróleo (GL). O link para entrevista não está disponível no site do jornal.
PANORAMA DA MÍDIA
Reportagens, análises e editoriais sobre as eleições municipais realizadas ontem (15/11) são o principal destaque dos jornais nesta segunda-feira.
A pandemia de coronavírus fez o país registrar em 2020 recorde de abstenção, que ultrapassou 30% em várias capitais, informa o jornal O Globo. Com divulgação muito atrasada em relação a anos anteriores, o resultado das urnas foi marcado por algumas novidades políticas: a dominância da política tradicional, com muitas vitórias de candidatos conhecidos; o mau desempenho daqueles apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro; e uma certa renovação de quadros na esquerda.
A eleição no Rio é um bom exemplo de cidade onde a onda antipolítica de 2018 não se repetiu. O segundo turno será disputado entre os dois candidatos mais conhecidos: o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e seu sucessor, Marcelo Crivella (Republicanos), que tenta a reeleição.
O Valor Econômico também ressalta, como principais marcas das eleições, a pulverização partidária, ascensão do DEM como grande força de direita, recuperação da esquerda sem a hegemonia petista e derrota do bolsonarismo. Desta vez, os eleitores privilegiaram nomes já conhecidos e com experiência pública.
A disputa foi realizada em 5.567 municípios em meio à pandemia, com o número recorde de 556.033 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereador. Uma eleição em que os 147,9 milhões de eleitores aptos a votar foram chamados a exercer esse direito.
A reportagem ressalta que o DEM é um dos partidos que saem fortalecidos: venceu a disputa no primeiro turno em três capitais – Florianópolis, Curitiba e Salvador – e disputa o 2º turno no Rio, com Eduardo Paes. O vencedor com uma das maiores votações proporcionais nas capitais até o início da madrugada de hoje era Alexandre Kalil (PSD), em Belo Horizonte, reeleito em primeiro turno com 63,37% dos votos.
No Recife, um fato inédito: a histórica polarização entre direita e esquerda deu lugar a uma disputa, no segundo turno, entre candidatos do mesmo campo político (esquerda). O deputado João Campos (PSB) ficou com 29,17% dos votos, seguido pela deputada Marília Arraes (PT), com 27,95% – os dois são, respectivamente, bisneto e neta do ex-governador Miguel Arraes.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) enfrentará Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da eleição para a Prefeitura de São Paulo, no próximo dia 29, após uma disputa marcada pelo derretimento de Celso Russomanno (Republicanos), candidato do presidente Jair Bolsonaro. O tucano confirmou seu favoritismo apontado pelas pesquisas e, após 99,9% dos votos apurados, tinha 32,9% dos votos válidos. Boulos atingiu 20,2%, seguido por Márcio França (PSB), com 13,6%, Russomanno, com 10,4%, e Arthur do Val (Patriota), com 9,7%. (Folha de S. Paulo)
O jornal O Estado de S. Paulo informa que a apuração dos resultados da eleição municipal em todo o país foi marcada por uma falha em um supercomputador do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que gerou um significativo atraso na divulgação dos dados, algo inédito desde a adoção da uma eletrônica, em 1996. O sistema que abriga as informações da Justiça Eleitoral também foi alvo de uma tentativa de um ataque hacker, mas o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, assegurou que a investida foi totalmente neutralizada.