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Curto-circuito em rede de energia elétrica causa série de explosões em Macapá – Edição da Tarde

Em meio ao apagão que já dura mais de 20 dias no Amapá, um curto-circuito na rede de energia elétrica provocou ontem à noite (22/11), explosões em série, em bairro na zona norte de Macapá. O incidente ocorreu no mesmo dia em que o estado registrou o maior volume de chuva de 2020.

Em nota, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) informou que um atrito entre dois cabos de alta tensão provocado pela ventania durante o temporal ocasionou as explosões. O problema só foi solucionado na madrugada desta segunda-feira (23/11), segundo a distribuidora de energia. “As equipes operacionais da CEA foram acionadas e a situação foi normalizada às 2h25 desta segunda”, disse o comunicado da estatal.

De acordo com o Núcleo de Hidrometeorologia (NHMet) do Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), a previsão do tempo indicava que cairiam 45 milímetros de chuva no domingo, principalmente na faixa central do estado.

“A chuva de domingo foi a mais intensa de todo o ano de 2020. Houve acúmulo aproximado de 74 milímetros em menos de uma hora. E essas chuvas estão se estendendo por praticamente toda as faixas Sul, Central, Oeste e parte dos municípios do Norte do estado”, explicou Jefferson Vilhena, coordenador do NHMet. As informações são do portal G1 (o link inclui vídeo).

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Transição energética é tema de webinar do Fórum Online de CO2

O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) realiza amanhã (24/11), a partir das 18h, o sexto e último webinar do Fórum Online de CO2 em 2020. O tema será “Transição Energética: Gestão, Tecnologia e Inovação na Política Brasileira de Mudanças Climáticas”.

A perspectiva de retomada das atividades econômicas, com base na “agenda marrom” (termo aplicado para gestão do ambiente urbano com foco na poluição atmosférica, saneamento e gerenciamento de resíduos industriais) será debatida diante dos impactos da pandemia e uma potencial postergação de investimentos em gestão, desenvolvimento tecnológico e inovação para redução das emissões de CO2.

Entre outras coisas, será discutido no evento se, mesmo com uma matriz energética composta por hidrelétricas e elevada capacidade para integrar parques renováveis, o Brasil terá condições de promover uma política assertiva e estável para combater as mudanças climáticas e direcionar o capital privado para estudos e pesquisas de mitigação das emissões de gases de efeito estufa.

Ribeirinhos da Amazônia passam a ter energia limpa

A reserva extrativista Vila Restauração, no rio Juruá, um afluente do Solimões, no Acre, tem 750 moradores que hoje usam gerador a diesel para ter energia elétrica. Conforme reportagem do Valor Econômico, um projeto conduzido pela Energisa no local vai substituir o diesel caro e poluente pela energia solar e, ao mesmo tempo, garantir o suprimento contínuo de energia.

A unidade solar, com armazenamento em baterias, será operada à distância, por satélites e terá um sistema de “backup” à base de biodiesel. A energia elétrica abre a possibilidade de a comunidade ter acesso à internet e também garante mais segurança à vida das pessoas na floresta.

“São brasileiros que não têm algo essencial, que é energia. Há consumidores espalhados por aqueles ambientes com sistemas que hoje funcionam com uma precariedade absurda. Quando acaba o óleo, há um problema no motor ou se precisa de uma peça de uma usina ali, é preciso trazer da capital, leva dias”, diz Ricardo Botelho, presidente do grupo Energisa, responsável pelo projeto em Vila Restauração.

Mais de 8 mil famílias do Alto Tietê podem perder a tarifa social de energia elétrica, diz concessionária

Levantamento feito pela EDP, concessionária de energia que atende o Alto Tietê (SP), aponta que 8.372 famílias da região podem perder o benefício da tarifa social de energia elétrica se não fizeram a atualização do CadÚnico.

A EDP explicou que a pandemia de covid-19 levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a suspender, por meio da portaria número 443, válida para todas as concessionárias do país, o descadastramento de famílias inscritas na tarifa social, que concede descontos na fatura de energia elétrica. Porém, a portaria perderá validade em janeiro de 2021.

O levantamento realizado pela concessionária aponta que mais de 8 mil famílias no Alto Tietê estão com dados desatualizados junto ao governo federal e, por isso, podem perder o benefício de desconto na conta de luz no início do próximo ano. Os critérios para os clientes que se enquadram na tarifa social são definidos pelo governo federal. As famílias que atendem aos requisitos do programa devem estar com o número de identificação social (NIS) ativo no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que exige atualização a cada dois anos. (G1)

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que, após análise preliminar que comprovou até 90% de eficácia contra o novo coronavírus, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a farmacêutica AstraZeneca submeterá os resultados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pedirá autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil.

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O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marco Krieger, disse hoje (23/11), em entrevista à GloboNews, que a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo, considerando duas doses para cada pessoa.

A Fiocruz tem acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca (a farmacêutica desenvolve uma vacina em parceria com a Universidade de Oxford) para produção do imunizante no Brasil. (G1 – o link inclui vídeo)

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O estudo da fase 3 da Coronavac, vacina produzida pela empresa chinesa Sinovac e trazida ao país em parceria com o governo de São Paulo, atingiu o número mínimo de voluntários infectados para poder ter a análise de sua eficácia realizada.

A expectativa do Instituto Butantan, patrocinador da pesquisa no país, é de que o Comitê Internacional Independente, que acompanha os ensaios, analise esses dados e possa divulgar na primeira semana de dezembro a eficácia da vacina. (Folha de S. Paulo / O Estado de S. Paulo)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao Valor Econômico que o Brasil está praticando a recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI), reiterada na reunião virtual de ontem (22/11) do G20, de manter apoio à economia enquanto há a crise de saúde.

“Prorrogamos duas vezes o auxílio emergencial. Renovamos a primeira vez em R$ 600. Depois renovamos novamente até o fim do ano, mas desta vez em R$ 300. Nós já estamos praticando o que eles estão falando. Temos praticado a retirada gradual”, disse o ministro.

De acordo com a reportagem, a fala do ministro tem tom diplomático, embora o FMI tenha, recentemente, incomodado parte da equipe, com projeções que estavam sendo bem mais pessimistas para o desempenho e algumas recomendações para manter suporte fiscal em 2021. Guedes avalia que o programa de atuação econômica do Brasil na pandemia tem sido bem sucedido, reduzindo os impactos da crise sanitária no emprego e promovendo a recuperação da atividade econômica.

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