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Energia elétrica concentra fusões e aquisições de janeiro a setembro, diz KPMG – Edição da Tarde

O setor de energia elétrica dominou as fusões e aquisições no setor de indústria de energia e recursos naturais no Brasil, entre janeiro e setembro, conforme levantamento feito pela consultoria KPMG.

O movimento foi impulsionado, principalmente, pela busca de novos negócios nos segmentos de geração de energia renováveis. De acordo com o levantamento, o setor registrou 41 operações até setembro, à frente da indústria de petróleo e gás, com nove negócios concretizados no período, e da mineração, com seis transações.

Nos primeiros nove meses do ano os negócios no setor de energia elétrica no Brasil variaram de US$ 5 milhões até US$ 800 milhões. No levantamento consolidado da KPMG com 43 setores, a indústria elétrica ficou em quarto lugar no número de novos negócios, atrás apenas de companhias de internet com 265, tecnologia da informação com 118 e imobiliário com 50.

A busca por fusões e aquisições no mercado de geração de energia solar e eólica, principalmente, também está relacionada à perspectiva de contratação de menores volumes de energia nos leilões regulados do governo. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

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EDP desenvolve primeiro ônibus elétrico movido 100% a energia solar

A EDP, empresa de energia que atua em toda a cadeia de valor do setor elétrico, desenvolveu o primeiro ônibus elétrico brasileiro totalmente movido a energia solar. Idealizado na usina termelétrica Pecém, no Ceará, o modelo conta com o uso de um banco de baterias que garante autonomia de 300 quilômetros no transporte do veículo.

Com um investimento de R﹩ 4,85 milhões, o projeto-piloto foi desenvolvido em parceria com a Universidade Estadual Paulista (Unesp). O veículo está sendo utilizado para fazer o transporte de colaboradores da empresa, entre Fortaleza e São Gonçalo do Amarante, onde fica a usina térmica da EDP. Durante o percurso de 70 km, o veículo consome a energia armazenada no banco de baterias. A recarga é feita no estacionamento da empresa, utilizando energia solar.

A segunda fase do projeto prevê a aplicação, no teto do veículo, de filmes fotovoltaicos orgânicos (Organic Photovoltaic – OPV), compostos por células capazes de gerar energia elétrica a partir da luz do sol. As informações são do portal Infor Channel.

‘Pegada de carbono’ começa a pressionar bancos e empresas

O BV (antigo Banco Votorantim) passará a neutralizar toda a emissão de carbono dos veículos que financiar a partir de 2021. O Itaú Unibanco trabalha numa iniciativa com a Mastercard que deve permitir a compensação de emissões de clientes. A fabricante de calcinhas absorventes Pantys vende seus produtos nas lojas com uma etiqueta de carbono neutro.

Os três casos, citados em reportagem do Valor Econômico, fazem parte de um fenômeno novo, mas que está despontando no Brasil – o de empresas que começam a zerar a pegada de carbono do resultado dessa atividade, seja por pressão de consumidores e reguladores, seja pelo foco em investidores com bolso mais fundo.

A reportagem destaca que são relativamente comuns no país exemplos de companhias que adquirem créditos para mitigar o rastro de suas operações corporativas, ou seja, aquelas feitas da porta para dentro. Para especialistas em questões ambientais, iniciativas desse tipo vão se multiplicar e terão impacto relevante.

Redução de meta reflete maior seletividade da Petrobras em investimentos

O Valor Econômico publicou, no início da tarde de hoje (26/11), em seu portal de internet, uma análise acerca da redução das metas de produção, expressa no primeiro plano da Petrobras após a crise causada pela pandemia de covid-19.

De acordo com essa análise, a atualização indica que a companhia reconhece um cenário mais instável para os preços de petróleo nos próximos anos e que, mesmo com o foco em investimentos no pré-sal e em águas profundas, a petroleira deve deixar de lado ativos com esse perfil que sejam mais complexos ou que tenham maiores custos de produção.

A redução também reflete o andamento dos desinvestimentos e os impactos da pandemia, que levou a Petrobras a interromper a produção em dezenas de campos em águas rasas, além de adiar paradas de produção para manutenção para os próximos anos. A redução foi o principal destaque do plano estratégico da companhia para o período 2021-2025, aprovado na quarta-feira (26/11), pelo conselho de administração da estatal.

PANORAMA DA MÍDIA

O mercado de trabalho brasileiro registrou a abertura de 394.989 vagas com carteira assinada em outubro, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (26/11) pelo Ministério da Economia.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, outubro foi o melhor mês da série histórica do Caged, de 1992. “Podemos terminar o ano perdendo zero empregos formais”, comemorou. O número ficou acima da mediana das expectativas de 19 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 224 mil vagas criadas, com intervalo de projeções entre 149,8 mil e 350 mil. (Valor Econômico)

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O jornal O Globo informa que o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Fortunato Bim, recebeu uma comitiva de empresários do setor madeireiro do Pará, dias antes de ele afrouxar as normas para a exportação de madeira nativa.

De acordo com a reportagem, a reunião aconteceu na sede do Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília, no dia 6 de fevereiro. Dezenove dias depois, Bim atendeu a um pedido das madeireiras e assinou um despacho liberando a exportação de madeira nativa sem autorização do órgão. Entre as madeireiras recebidas por Eduardo Bim estão duas empresas que, juntas, somam mais de R$ 2,6 milhões em multas.

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O coordenador-executivo do Centro de Contingência da covid-19 em São Paulo, João Gabbardo, afirmou hoje (26/11) que o comitê chegou a recomendar a adoção de medidas mais restritivas ao governador João Doria (PDSB), ante os novos casos de internações e mortes pela doença. No entanto, Doria avaliou que as recomendações já seriam contempladas pelo Plano São Paulo, que terá uma nova reclassificação na próxima segunda-feira (30/11). As informações são do portal de notícias UOL.

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