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Projeção para inflação em 2020 fura meta após aumento em conta de energia – Edição da Tarde

A expectativa para a inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), para este ano, subiu de 3,54% para 4,21%, na 17ª correção semanal para cima. A projeção furou a meta de inflação a ser perseguida pelo Banco Central, que é de 4% em 2020, após a adoção da bandeira tarifária vermelha nível 2, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no início do mês.

Para o ano que vem, a estimativa de inflação caiu, de 3,47% para 3,34%. A meta perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Os dados estão no Boletim Focus, que é divulgado toda segunda-feira pelo Banco Central e traz as expectativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país. (Valor Investe)

Reforços em redes de transmissão podem ser nova pressão em preços de energia

O segmento de transmissão de energia pode se tornar uma fonte de aumento de custos para o setor elétrico nos próximos anos, destaca a Agência Estado. Conforme informa a reportagem, concessionárias têm recebido aval para realizar investimentos em reforços e melhorias nas redes e subestações pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de forma direta. Para os grandes consumidores industriais de energia, oferecer esses ativos em leilões garantiria concorrência e preços mais competitivos.

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A reportagem informa, ainda, que a dispensa de licitação também entrou no radar do Tribunal de Contas da União (TCU), que cobra justificativas técnicas e econômicas da agência reguladora. O mecanismo simplificado está previsto para casos em que as melhorias são consideradas de pequeno porte. Nessa modalidade, os custos são baseados em parâmetros da agência – o banco de preços da Aneel.

Em contrapartida pela realização dos reparos, as empresas garantem um aumento de receita, já que os investimentos serão remunerados nas tarifas. Já em licitações, há chance de disputa por lotes, e vence a empresa que oferecer o maior desconto sobre a receita fixada no edital, o que resulta em custos mais baixos para os consumidores.

Projeto do gasoduto Sudoeste da Bahia volta a avançar

O portal Energia Hoje informa que o Gasoduto do Sudoeste da Bahia, peça-chave na expansão da rede da BahiaGás começa a sair do papel. Com extensão total de 307 km e dutos de 10 polegadas, o projeto de R$ 400 milhões terá vazão total para até 600 mil m³/dia.

As obras haviam sido paralisadas por uma demanda judicial. Isso obrigou a companhia a relicitar parte do primeiro trecho, atrasando sua conclusão, mas, segundo a distribuidora, os primeiros 76 km da obra, conectando o ‘city gate’ da TAG, em Itagibá, até a cidade de Jequié, devem entrar em operação em 2021.

O presidente da BahiaGás, Luiz Gavazza, observa que, apesar dos percalços nos tribunais, a empresa não ficou parada. Nesse tempo, a distribuidora trabalhou na construção da Estação de Custódia de Itagibá e nas obras da Estação de Distribuição de Jequié, para viabilizar a entrada em operação do primeiro trecho.

Segundo Gavazza, outros 76 km do gasoduto começam a ser construídos no começo de 2021. O segundo trecho parte de Jequié até Maracás, onde o Gasoduto Sudoeste da Bahia atenderá seu primeiro cliente-âncora, a mineradora Vanádio Maracás.

PANORAMA DA MÍDIA

O governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (07/12), que a vacinação contra a covid-19 terá início em 25 de janeiro no estado de São Paulo, com a imunização de idosos, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas. A vacina utilizada na campanha paulista será a Coronavac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e que será produzida pelo Instituto Butantã.

A aplicação, porém, está condicionada à apresentação dos resultados de eficácia da vacina, o que ainda não ocorreu, e ao posterior registro do produto na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantã promete divulgar os dados de eficácia até 15 de dezembro e entrar de imediato com pedido de registro. (O Estado de S. Paulo / O Globo)

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Depois de iniciar o pregão em forte alta, o dólar comercial inverteu a direção e agora consolida uma firme queda. A moeda americana chegou a cair até R$ 5,0572 na mínima do dia, o menor patamar desde meados de julho, em um movimento que se apoia em sinais mais favoráveis sobre uma política mais fiscalista das contas públicas.

Por volta de 13h15, o dólar era negociado a R$ 5,0662, em queda de 1,12%. É o menor valor intradiário desde 16 de junho, quando atingiu R$ 5,0484. (Valor Econômico)

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