Consumo

Setor de combustíveis ganha diretrizes para monitoramento e grupo de trabalho

Setor de combustíveis ganha diretrizes para monitoramento e grupo de trabalho

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) também estabeleceu diretrizes para monitorar o abastecimento nacional de combustíveis no novo cenário do downstream, com a desconcentração do segmento de refino de petróleo.

O texto deliberado, e antecipado no portal do Ministério de Minas e Energia (MME), reconhece como de interesse da política energética nacional o desenvolvimento de ferramentas que possibilitem o monitoramento para proteger o interesse dos consumidores quanto ao preço, qualidade e oferta dos produtos.

Segundo o MME, com a venda de oito ativos de refino e logística da Petrobras, que respondem por 1,1 milhão de barris/dia de petróleo, a empresa deixará de ter uma visão integrada do abastecimento e mais distante da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) quanto ao suprimento de derivados.

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Assim, com a resolução, o objetivo é dar subsídios para que a ANP obtenha informações sobre estoques e movimentações de produtos, no menor tempo possível, dando suporte à decisão do regulador, bem como à coordenação das ações em situações de crise.

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Adicionalmente na área de combustíveis, o conselho aprovou a criação de um grupo de trabalho para analisar a inserção de biocombustíveis no ciclo diesel na política energética nacional. A iniciativa é consequência do desenvolvimento de rotas tecnológicas para produção de diesel verde, bem como da necessidade de avaliação do tratamento para a produção de diesel fóssil com conteúdo renovável pelo processo H-Bio.

O grupo será coordenado pelo MME e terá representantes da Casa Civil e dos ministérios da Economia; do Meio Ambiente; da Infraestrutura; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; das Relações Exteriores; da Ciência, Tecnologia e Inovações; da ANP; Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Fórum Nacional de Secretários de Estado de Minas e Energia.

O relatório do GT deverá ser apresentado em 120 dias e seguir os princípios de proteção dos interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos; garantia do suprimento em todo território nacional; e a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio).

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