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Leilões de energia devem gerar R$ 88 bilhões em investimentos, diz diretor da Aneel – Edição da Tarde

Os leilões de geração e transmissão de energia programados para ocorrer até 2022 devem gerar R$ 88 bilhões em investimentos, afirmou o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, durante evento organizado pela Enel na manhã desta segunda-feira (14/12). “O futuro é de recuperação, de investimentos”, disse Pepitone.

O diretor comemorou o anúncio feito hoje pelo grupo Enel da construção de 1,3 gigawatts (GW) de nova capacidade em geração de energia eólica e solar no país. O grupo vai investir R$ 5,6 bilhões em quatro parques eólicos e um solar no país, todos no Nordeste. “Esse anúncio é um sinal claro de que o setor elétrico brasileiro é um porto seguro para recepcionar investimentos e que estamos superando a crise causada pela covid-19.”

Durante o evento, o ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque reforçou a expectativa de que novos investimentos em infraestrutura no país venham do setor privado. “Muito nos anima testemunhar a crença no Brasil por parte dos empreendedores e do mercado”, afirmou o ministro. (Valor Econômico / Agência Estado)

Petrobras avança de fase em processo para venda de 50% do Polo Marfim

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A Petrobras avançou em processo para a venda de 50% de sua participação nas concessões do Polo Marlim, ao iniciar a fase não vinculante da operação, segundo comunicado divulgado hoje (14/12) pela estatal.

Nessa etapa, potenciais compradores interessados receberão instruções sobre o desinvestimento, incluindo acesso a uma sala virtual de informações sobre as concessões e orientações para o envio de propostas iniciais e não firmes pelo ativo. O Polo Marlim compreende quatro concessões de produção na Bacia de Campos, em águas profundas e ultra profundas. (Agência Petrobras / Reuters)

Produção de etanol de milho se firma no país e deve dobrar este ano

O Valor Econômico traz hoje (14/12) uma reportagem sobre a produção de etanol a partir do processamento de milho no país, setor que começou a dar seus primeiros grandes passos há cerca de três anos, driblou o cenário adverso de 2020 e deverá quase dobrar em relação a 2019, mesmo com o impacto da pandemia sobre o consumo de combustíveis e a forte valorização dos preços do cereal.

A entrada de duas grandes novas plantas em operação – uma da FS e outra da Inpasa, ambas em Mato Grosso – fez com que a fabricação de etanol de milho crescesse 96,4% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado e alcançasse quase 2,1 bilhão de litros.

De acordo com a reportagem, a expectativa é de aumento de 64%, para 2,75 bilhões de litros, segundo a União Nacional do Etanol de Milho (Unem). O volume ainda é pequeno se comparado ao da tradicional produção de etanol de cana no Centro-Sul – que, de abril a outubro, alcançou 28,3 bilhões de litros no Centro-Sul -, mas já deverá superar o do Norte e do Nordeste, onde as usinas sucroalcooleiras deverão produzir 1,9 bilhão de litros do biocombustível na safra.

Como gestoras e investidores vão pressionar as empresas que não seguem as boas práticas ambientais

Esse é o tema de reportagem publicada hoje (14/12) pelo portal da revista Época Negócios, que destaca a decisão de 230 investidores institucionais de todo o mundo, em setembro de 2019, no sentido de cobrar de empresas que adotem políticas de desmatamento zero na Amazônia em suas cadeias de fornecimento.

Iniciativa conjunta da Ceres, coalizão de investidores e ambientalistas dos Estados Unidos, e dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), da ONU, o documento foi assinado por grandes players, como o francês Amundi (principal fundo europeu, com ⬠1,4 trilhão sob gestão), as gestoras de BNP Paribas e HSBC e o fundo de pensão da Telefónica. Só duas gestoras brasileiras assinaram o manifesto: a Fama Investtimentos e a SulAmerica.

Conforme destaca a reportagem, no cenário atual, um ano depois, na nova realidade de juros reais negativos, os investidores precisam de mais opções – o que abre muitas possibilidades, inclusive fundos com critérios socioambientais. Essa necessidade ocorre no mesmo momento em que cresce a demanda, no mundo inteiro, de responsabilidade ambiental por parte das empresas.

Num fundo de ações, por exemplo, a gestora pode aumentar ou diminuir a participação de uma empresa em função de melhora ou piora no seu desempenho ASG (sigla para ações nos campos ambiental, social e de governança corporativa). Ou mesmo excluí-la da carteira, se sua nota ficar abaixo de um determinado patamar. “O setor financeiro está absorvendo isso. Vamos falar com os gestores das empresas: qual marca sua empresa deixa? Como cria valor? Incentivando desmatamento? Então, não tem investimento”, diz Gilberto Abreu, CEO da Santander Asset Management.

Ele faz parte de uma nova leva de executivos com a missão de incorporar a visão socioambiental ao dia a dia dos negócios do setor financeiro. “Vamos cada vez mais subir essa régua. Por que não subimos a régua totalmente e já? Nossa metodologia exige capturar informações de mercado, e algumas empresas não publicam dados. Temos buracos de informação. Mas o que estamos fazendo não é moda. É uma das grandes tendências do século 21.”

PANORAMA DA MÍDIA

Os Estados Unidos começaram hoje (14/12) a vacinação de sua população contra o coronavírus. A primeira pessoa a ser vacinada foi uma enfermeira de Nova York. A vacinação acontece um dia após o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos) autorizar o uso da vacina da Pfizer-BioNTech contra covid-19 em pessoas com mais de 16 anos. (UOL – o link inclui vídeo)

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O governo de São Paulo mudou a estratégia para conseguir aprovação da CoronaVac e adiou para o dia 23 de dezembro o envio do resultado dos testes da vacina no Brasil à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão inicial era de que os documentos fossem enviados até esta terça-feira (15/12).

A vacina contra a covid-19 é produzida pelo Instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Segundo o governador João Doria (PSDB), o Instituto pretende enviar os dados completos para solicitar o registro definitivo da vacina.

“Registrar a vacina com estudo conclusivo vai permitir maior confiabilidade na análise da eficácia da vacina. Outro benefício será conquistar o registro definitivo da vacina em vários países do mundo”, afirmou Doria em coletiva de imprensa no início da tarde de hoje. (G1)

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O ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, anunciou nesta segunda-feira (14/12) ao Parlamento britânico que uma nova cepa do novo coronavírus foi identificada no país. Segundo Hancock, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já foi notificada. A variante do Sars-CoV-2 poderia estar relacionada à alta de casos no Sudeste da Inglaterra e se multiplicaria mais rapidamente do que as demais cepas do patógeno. (O Globo)

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