A Cteep levou o Lote 7 no leilão de transmissão realizado hoje pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ao oferecer uma receita anual permitida (RAP) de R$ 68,05 milhões, deságio de 57,94% em relação ao valor máximo estabelecido no edital, de R$ 161,778 milhões.
Antes, a disputa foi para o pregão viva-voz entre os proponentes Cteep, que ofereceu inicialmente receita anual permitida (RAP) de R$ 70,059 milhões (deságio de 56,69%) e o FIP Omnium, que ofereceu receita de R$ 71,182 milhões (deságio de 56%). A RAP máxima é de R$ 161,778 milhões. Após quatro rodadas, a Cteep ganhou.
Além das duas proponentes, também apresentaram proposta as empresas:
Consorcio Olympus IX (-40,04%)
Cobra (-53%)
Consorcio Transmissão São Paulo (-35%)
Consorcio Terna Rede Mais (-48,78%)
Cteep (-56,69%)
O Lote 7 tem uma linha de transmissão de 63 quilômetros e se concentra em São Paulo, Santo André e São Caetano do Sul. O objetivo é suprir as cargas das regiões Norte, Sul e Leste da região.
Segundo o edital, o Lote 7 compreende investimentos da ordem de R$ 1,140 bilhão. O prazo para construção é de 60 meses, período no qual devem ser gerados 2.281 empregos diretos.
No total, o leilão compreende 11 lotes, que somam 1.959 quilômetros de linhas de transmissão e subestações com capacidade de transformação de 6.420 MVA.
O governo estima que os empreendimentos envolvam investimentos da ordem de R$ 7,3 bilhões, com perspectiva de geração de 14.881 empregos durante a fase de construção. O prazo para entrega das obras é de 42 a 60 meses, e os contratos têm 30 anos de duração.
Os lotes ficam em nove estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. A Receita Anual Permitida (RAP) total é de R$ 1,02 bilhão.