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Parceria quer levar energia renovável a prédios públicos no Vale do Ribeira – Edição da Manhã

Um total de 566 prédios públicos espalhados pelos 22 municípios do Vale do Ribeira, no sul do estado de São Paulo, deve passar a ser autossuficiente em energia, o que vai garantir uma economia de R$ 4,3 milhões por ano ao governo estadual.

A parceria entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado (Sima) e o Green Building Council Brasil (GBC) está baseada no projeto Energia Zero da organização, especializada em construção civil sustentável, e faz parte do plano da secretaria de tornar a região um novo polo de desenvolvimento no estado, dentro do programa Vale do Futuro.

O acordo foi assinado no dia 23 de dezembro e, agora, busca recursos junto a outros parceiros para financiar estas ações de eficiência energética e a implantação de geração solar fotovoltaica, informou a Sima, em nota. As ações serão priorizadas nas unidades com maior consumo e, consequentemente, maior custo, mas ainda não há previsão para o início das obras. (O Estado de S. Paulo)

Expansão energética no Rio Grande do Sul em 2020 foi tímida

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Apesar das dificuldades enfrentadas em 2020 com a pandemia de covid-19, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou em 2020 uma capacidade de geração de energia de 4.932 MW para entrada em operação comercial – potência suficiente para atender a 6,1 milhões de pessoas.

Com esse resultado, o órgão regulador ultrapassou em mais de 800 MW a meta inicial estipulada para 2020. No entanto, analisando apenas o desempenho do Rio Grande do Sul, o estado apresentou uma evolução de apenas 1,3% do total nacional, agregando 66,57 MW, conforme mostra reportagem do Jornal do Comércio (RS).

Esse saldo coloca os gaúchos na 10ª posição do ranking dos estados que mais acresceram geração elétrica no ano passado, atrás de Sergipe (1.515,64 MW), Piauí (1.180,21 MW), Rio Grande do Norte (641,83 MW), Bahia (539,76 MW), Amazonas (230,49 MW), São Paulo (165,41 MW), Ceará (123 MW), Amapá (90 MW) e Minas Gerais (90 MW).

Os dados da Aneel indicam que cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) entraram em operação no Rio Grande do Sul em 2020, somando uma potência de 62,767 MW, e ainda houve ampliação eólica de 3,8 MW (essa última iniciativa trata-se do incremento de potência do parque eólico do grupo Honda, em Xangri-lá).

PANORAMA DA MÍDIA

A invasão do Capitólio – prédio onde está instalado o Congresso dos Estados Unidos – por apoiadores do presidente Donald Trump, ontem (06/12), em Washington, é o principal destaque da mídia nesta quinta-feira (07/01). Os jornais ressaltam, ainda, que Trump incentivou a invasão por meio de tuites em rede social.

A Folha de S. Paulo classificou a invasão como ‘ataque inédito’ à democracia americana. A reportagem explica que os invasores ‘vandalizaram’ o Capitólio. A ação obrigou a Câmara e o Senado a trancarem suas portas e a paralisarem a sessão que deveria confirmar a vitória de Joe Biden como presidente eleito dos Estados Unidos.

A reportagem explica ainda que a invasão aconteceu poucos minutos depois de o próprio presidente americano, Donald Trump, durante manifestação na capital do país, Washington, insuflar ativistas a se dirigirem até a sede do Legislativo.

A polícia precisou retirar o vice-presidente americano, Mike Pence, que presidia o Senado, e os demais legisladores do prédio em um cenário de violência que abalou um pilar da democracia americana e deixou ao menos um morto. A sessão só foi retomada após seis horas. (O Estado de S. Paulo)

Cerca de duas horas depois da invasão, Donald Trump divulgou um vídeo em que pedia que os invasores “fossem para casa”, mas apoiava os manifestantes e insistia nas falsas alegações de que a vitória lhe foi roubada. Minutos antes do vídeo do presidente, Joe Biden falara em rede nacional de TV, denunciando um “ataque sem precedentes” à democracia americana e exigindo que Trump se pronunciasse para pedir o fim do cerco ao Capitólio. (O Globo)

Quatro pessoas morreram e 52 foram presas após a invasão ao Capitólio. Uma mulher foi morta a tiros pela polícia e três outras pessoas morreram em emergências médicas, segundo as autoridades locais. De acordo com a CNN, o chefe da polícia de Washington, Robert Contee, não especificou se as três pessoas atendidas pela emergência estavam envolvidas diretamente nos atos violentos. (O Estado de S. Paulo)

Apesar da repercussão negativa, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em firme alta de 1,44%, efeito da chamada “onda azul” nos EUA, concretizada ontem com a vitória democrata para as vagas da Geórgia no Senado. A reação do mercado se baseia na visão de que o novo desenho político é o mais adequado para os negócios: a vitória democrata à presidência trará um reforço aos estímulos fiscais, mas sem a adoção de uma agenda muito à esquerda. (Valor Econômico)

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Hoje (07/01) pela manhã, os sites de notícias informavam que o Congresso dos Estados Unidos, em sessão conjunta no Capitólio realizada nesta madrugada, oficializou o democrata Joe Biden como vitorioso na eleição para presidente dos Estados Unidos. A sessão é a última etapa formal do processo eleitoral, e marca o fracasso de todas as manobras do presidente Donald Trump de mudar o resultado eleitoral. Biden teve os 306 votos que ganhou no Colégio Eleitoral confirmados, em comparação a 232 de Trump. (O Globo)

Após o Congresso ratificar a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, o presidente Donald Trump afirmou que “haverá uma transição ordenada em 20 de janeiro”. (G1)

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