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EPE inicia cadastramento para leilões de energia existente A-4 e A-5 – Edição da Manhã

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informa que, após alteração na portaria que determina as diretrizes dos leilões de energia elétrica na modalidade “A-4” e “A-5”, de 2021, poderão participar dos certames empreendimentos termelétricos a gás natural ou carvão mineral nacional, existentes e novos.

Os empreendedores deverão cadastrar os projetos no Sistema AEGE (Acompanhamento de Empreendimentos Geradores de Energia Elétrica) e enviar os documentos necessários para habilitação na EPE até o dia 1º de fevereiro.

Para esclarecer as dúvidas sobre o cadastramento e o processo de habilitação técnica para os leilões, a EPE elaborou um documento de perguntas e respostas (FAQ). Para mais informações, clique aqui.

Inadimplência na conta de luz volta a subir

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Reportagem do Valor Econômico mostra que as distribuidoras de energia elétrica começam o ano atentas à evolução da inadimplência na conta de luz, que voltou a subir nos últimos meses do ano passado depois de ter retornado a níveis considerados ‘normais’ no terceiro trimestre.

A avaliação é de que o indicador pode seguir em trajetória ascendente influenciado, por exemplo, pelo fim do auxílio emergencial, que trouxe certo alívio à renda das famílias durante a pandemia. “Em novembro, tivemos a inadimplência atingindo patamares de alguns meses do segundo trimestre. Temos que acompanhar, não estamos com essa questão totalmente controlada”, afirma Marcos Madureira, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

Segundo boletim divulgado nesta semana pelo Ministério de Minas e Energia (MME), no mês de novembro a inadimplência ficou em 5,22%, contra uma média de 3,75% de janeiro a outubro e uma média mensal de 1,93% de todo o ano de 2019. Para Mário Menel, presidente do Fórum das Associações do Setor Elétrico (FASE), o problema pode ser agravado ainda pela tendência de tarifas de energia mais altas devido à situação dos reservatórios das hidrelétricas e às condições hidrológicas menos favoráveis.

Governo mineiro quer Cemig investindo em Minas Gerais

A iniciativa da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) de zerar sua participação na Light faz parte de uma orientação do governo de Minas Gerais para que a elétrica mineira deixe de investir em ativos fora do estado.

“Não faz sentido que a Cemig mantenha investimentos fora do estado enquanto sua capacidade de distribuição de energia em Minas Gerais não se dá em volume necessário”, disse ontem (07/01) ao Valor Econômico o secretário-geral do governo de Minas, Mateus Simões.

A distribuição de energia feita pela Cemig é, segundo o secretário, a maior fragilidade da empresa. “Esse movimento deixa claro que o governo de Minas Gerais não tem interesse em investimentos (da Cemig) fora do Estado”, afirma Simões. Ele não quis antecipar quais são as próximas participações ou ativos que a elétrica poderá vir a abrir mão nos próximos meses, dentro dessa estratégia definida pelo executivo estadual.

O governador Romeu Zema (Novo) defendeu a privatização da Cemig ainda durante campanha eleitoral de 2018, mas a bandeira perdeu força em razão da clara resistência dos deputados estaduais a esse tipo de operação.

Disparada de preço do petróleo provoca novo reajuste do gás de cozinha

A escalada de preços do petróleo no mercado internacional tem provocado aumento do preço do botijão de gás de 13 quilos, que nunca esteve tão alto no Brasil. Nesta semana, a Petrobras anunciou aumento de 6% para o gás liquefeito de petróleo (GLP), que já tinha sido reajustado em 5% no início de dezembro, detaca reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

A alta afeta tanto o preço do gás de cozinha, que será vendido nas refinarias por R$ 35,98 o botijão, quanto o GLP a granel, utilizado por indústrias, comércio, condomínios, entre outros consumidores.

PANORAMA DA MÍDIA

O governo de São Paulo divulgou ontem (07/01) que a Coronavac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantã, tem 78% de eficácia contra casos leves de covid, incluindo os de tratamento ambulatorial. À tarde, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou ter assinado contrato para comprar 100 milhões de doses do produto.

No anúncio feito ontem, o governo do estado também informou que o imunizante apresentou 100% de eficácia na prevenção de casos graves, moderados ou que necessitassem de internação hospitalar. Isto é, nenhum voluntário vacinado precisou ser hospitalizado por causa da covid-19.

O Butantã deve pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (08/01), o registro para uso emergencial da vacina. O estado de São Paulo tem 10,8 milhões de doses do imunizante e aguarda a chegada de outras 35 milhões da China, até a primeira quinzena de fevereiro. A notícia é destaque na edição de hoje dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo.

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Reportagem do Valor Econômico ressalta que o anúncio feito ontem (07/01) pelo Instituto Butantã chegou no dia em que o número de mortos por covid-19 atingiu 200 mil no Brasil, com 1.524 óbitos nas últimas 24 horas.

O Valor destaca, ainda, a disputa entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo, pelo uso da Coronavac. O governador João Doria (PSDB) cobrou postura isenta da Anvisa e disse que a agência não pode ser contaminada por pressões ideológicas ou políticas.

A reportagem ressalta que, em discurso de mais de uma hora, o ministro Pazuello descreveu um cenário preocupante para o desenvolvimento da vacinação no país. Disse que só a produção local poderá possibilitar o atendimento de toda a demanda nacional, porque as negociações para a importação do imunizante, além de difíceis, não mostram uma capacidade de entrega condizente com o porte do país. O Brasil, na verdade, demorou para agir na corrida pela compra de vacinas no mercado global.

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