A liquidação das operações do mercado de curto prazo de energia de novembro de 2020 movimentou R$ 5,549 bilhões dos R$ 14,078 bilhões contabilizados, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Os valores em aberto por conta de liminares relacionadas ao GSF caíram de R$ 10,5 bilhões para R$ 8,5 bilhões, depois que a AES Tietê optou por antecipar sua parcela do débito, depois de iniciar a repactuação do risco hidrológico nos termos da Lei 14.052/2020.
Segundo a CCEE, a AES Tietê se tornou a primeira empresa a demonstrar oficialmente a intenção de aderir à proposta de renegociação. A companhia fez um pagamento de R$ 1,3 bilhão que, somado aos R$ 700 milhões que tinha em crédito, liberou os R$ 2 bilhões. A liquidação contou ainda com R$ 2,1 milhões em inadimplência e R$ 974 mil em parcelamentos.
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participar do rateio da inadimplência das liminares do GSF tiveram adimplência de 99%. Aqueles com liminares que impõem o pagamento proporcional tiveram adimplência de 30%. Para os agentes sem proteção judicial, foram pagos 16% dos créditos.