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Após comprar parques eólicos da Petrobras, Vinci tem apetite para mais e avalia a Cedae – Edição da Manhã

A gestora de fundos de investimentos Vinci Partners pretende investir este ano pelo menos mais R$ 180 milhões em projetos de geração e transmissão de energia, após ter comprado três parques eólicos, na última quinta-feira (07/01), no Rio Grande do Norte.

De acordo com informação da coluna O Capital, do jornal O Globo, o apetite da Vinci – que protocolou esta semana documentos preliminares para IPO na Nasdaq – está sendo abastecido pela captação de R$ 404 milhões, concluída esta semana, para seu fundo de energia. Foi um follow-on (segunda emissão) puxado por quase 5.460 investidores qualificados, pessoas físicas com patrimônio de pelo menos R$ 1 milhão aplicado.

Ainda de acordo com informação publicada pela coluna, um dos raros fundos de participação (FIPs) de infraestrutura listados na Bolsa, o Vinci Energia nasceu no fim de 2019 com um IPO de R$ 420 milhões. Com esses recursos, teve fôlego para absorver três concessionárias de energia. Agora, com seu tamanho praticamente dobrado pelo follow-on, o fundo vai mirar, especialmente, projetos já operacionais no segmento de geração renovável.

“O fundo tem um perfil de renda. Portanto, nosso objetivo não é desenvolver projetos, mas investir naqueles que já existem e geram receita. Como a estratégia é ter um portfólio balanceado entre geração e transmissão, estamos prospectando, sobretudo, negócios de geração, com um foco em renováveis. Olhamos, por exemplo, ativos de geração solar, PCHs (pequenas centrais hidrelétricas), biomassa e biogás”, conta o sócio José Guilherme Souza, à frente da área de infraestrutura da Vinci Partners.

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Um dos negócios que a Vinci está olhando é a privatização da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), a maior concessão de saneamento estruturada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), prevista para o fim de abril.

Número de funcionários da Petrobras com covid tem maior alta desde o começo da pandemia

No período de 3 de novembro de 2020 e 4 de janeiro de 2021 foram registrados 1.605 novos casos de covid-19 em funcionários da Petrobras, segundo levantamento feito pelo Sindicato dos Petroleiros Unificado de São Paulo (Sindipetro-SP) com dados do Ministério de Minas e Energia.

O número de novos casos em dois meses é maior do que o registrado entre 26 de fevereiro e 29 de junho de 2020, quando a Petrobras tinha 1.547 funcionários com a doença. Desde o começo da pandemia, 4.030 trabalhadores da petroleira foram infectados com a covid, cerca de 8,7% do quadro total de 46,4 mil empregados próprios da Petrobras.

Segundo a Petrobras, cerca de 70% das pessoas infectadas pela covid estavam em home office ou gozando a folga de 21 dias a que têm direito os funcionários que trabalham em plataformas offshore. As informações foram publicadas ontem (08/01) pelo blog do jornalista Lauro Jardim, do Globo.

PANORAMA DA MÍDIA

Duas fabricantes de vacinas solicitaram à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para uso emergencial de seus imunizantes contra covid-19, informa o jornal O Globo. Pela manhã, o Instituto Butantan deu entrada nos documentos para a liberação da CoronaVac, parceria com a chinesa Sinovac. A tarde, a Fiocruz formalizou o pedido de autorização emergencial do imunizante desenvolvido pela britânica Universidade de Oxford com a AstraZeneca.

A reportagem explica que a Anvisa tem dez dias para avaliar os pedidos. Em caso de aprovação, a vacinação pode começar, desde que haja doses disponíveis. Ainda faltam detalhes da logística de imunização.

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A Folha de S. Paulo informa que o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou que a vacinação contra covid-19 começa no próximo dia 25 de janeiro no estado, mesmo se o governo federal não conseguir iniciar a imunização em todo país na mesma data.

Em entrevista à imprensa no Palácio dos Bandeirantes na tarde de ontem (08/01), o secretário afirmou que mesmo após o governo federal assinar o contrato com o Instituto Butantan para a aquisição de até 100 milhões de doses da Coronavac, o estado tem a prerrogativa de vacinar a sua população, desde que seguidos todos os “ritos e normas previstos no Plano Nacional de Imunização”.

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Uma nova rodada do auxílio emergencial tornou-se um dos temas centrais na disputa pelo comando do Congresso Nacional, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Na Câmara, os dois principais candidatos já se posicionaram a favor de discutir a retomada dos pagamentos.

Com mais de 200 mil vítimas fatais da covid-19 no país, a pressão é crescente entre os parlamentares e já entrou no radar do Ministério da Economia. Segundo a reportagem, a equipe econômica avalia que, caso haja necessidade de renovar o benefício, o valor precisará ficar abaixo dos R$ 300 pagos entre setembro e dezembro do ano passado.

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A invasão do Capitólio, prédio onde está instalado o Congresso dos Estados Unidos, é a reportagem de capa da revista Veja, que chegou ontem (08/01) às bancas. “Ao incitar a invasão do Congresso, o presidente republicano (Donald Trump) deixa um legado vergonhoso”, destaca a revista.

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