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Equipe de Guedes aguarda eleição na Câmara e no Senado para retomar negociação das reformas – Edição da Manhã

A equipe econômica espera o resultado das eleições para as presidências da Câmara e do Senado para seguir com as negociações de um conjunto de propostas consideradas importantes pelo governo para a recuperação da economia e do ajuste nas contas públicas, destaca reportagem publicada hoje (12/01) pelo jornal O Globo.

São pelo menos 14 projetos listados em apresentações da equipe econômica. Essas medidas já tramitam no Congresso, algumas delas desde 2019. Na lista estão medidas como a reforma tributária e administrativa, o Pacto Federativo, e outras ações voltadas para o crescimento econômico.

Na opinião do economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, ouvido pela reportagem, as propostas de menor envergadura e com mais consenso vão continuar passando no Congresso, como os marcos regulatórios, entre eles, a lei do gás.

Além da nova lei do gás, também estão na lista propostas como a independência do Banco Central já aprovado no Senado, o novo marco do setor elétrico e as concessões.

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Participação social: Aneel recebe contribuições da sociedade em 15 temas

Armazenamento de energia, pesquisa e desenvolvimento, revisões tarifárias, Programa Mais Luz para a Amazônia e leilão para suprimento a sistemas isolados são alguns dos temas em debate na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que atualmente recebem contribuições da sociedade.

Em sua página na internet, a agência traz informações sobre como participar das consultas públicas, audiências públicas e tomadas de subsídios abertas no início de 2021. O comunicado inclui uma tabela contendo explicações sobre os objetivos de todas as iniciativas já abertas à contribuição da sociedade.

PANORAMA DA MÍDIA

O anúncio feito ontem (11/01) do encerramento das operações da Ford no Brasil é o principal destaque dos jornais nesta terça-feira. O Globo informa que cerca de 5 mil empregados serão demitidos no país e na Argentina – a produção lá, no entanto, será mantida, assim como no Uruguai.

A empresa citou como motivos um “ambiente econômico desfavorável” no Brasil, que foi agravado pela pandemia, algo apontado inclusive pela associação do setor, preocupada com a demora na vacinação. Segundo a Ford, serão mantidos a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).

A Ford foi a primeira montadora a se instalar no país, em 1919, mas vinha enfrentando fortes quedas nas vendas no Brasil, realidade que foi acentuada pela pandemia da covid-19. A empresa vinha perdendo espaço para concorrentes. No acumulado de 2020, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a fatia da montadora era de 7,14%, atrás de General Motors, Fiat, Volkswagen e Hyundai, considerando automóveis e comerciais leves. Há poucos anos a empresa tinha 12% de participação nas vendas. (O Estado de S. Paulo)

O anúncio da Ford pegou de surpresa os governos de Ceará e Bahia. Aos cearenses, a empresa deu sinais em dezembro de que os negócios não iam bem, mas não falava nada de fechamento. Além dos danos aos empregos, governadores anteveem problemas também de arrecadação. Na Bahia, a Ford pagou cerca de R$ 200 milhões em impostos em 2019, valor que caiu quase à metade no ano passado, em razão da pandemia. (Folha de S. Paulo)

Após ser informado do fechamento da fábrica, o governo baiano entrou imediatamente em contato com a Embaixada da China, em Brasília, para sondar possíveis investidores com interesse em assumir as instalações no estado. (Valor Econômico)

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