Inovação

CTG Brasil investe R$ 4 milhões em P&D para mensurar risco no mercado livre

A CTG Brasil anunciou investimento de R$ 4 milhões em um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para desenvolver um mecanismo para mensuração do risco dos participantes do mercado livre de energia, incluindo todos os agentes que registram contratos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), como comercializadoras, geradoras e consumidores atuantes no mercado livre.

O projeto terá duração de dois anos e vai buscar inspiração em modelos validados no setor financeiro, em especial no mercado de balcão, que opera com negociações bilaterais.

“A meta é entregar uma ferramenta eficiente de sinalização de risco, que atualize as necessidades de aportes de garantias dos diversos agentes, ajudando a proteger o mercado e estimulando a liquidez nas negociações. Com isso, nosso objetivo maior é contribuir para o crescimento do setor elétrico brasileiro”, disse Vitor Hugo Lazzareschi, diretor de Comercialização da CTG Brasil.

A execução do projeto será realizada pela MRTS Consultoria, em conjunto com a startup Navarra Tech e a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), vinculada à Universidade de São Paulo (USP). A iniciativa tem, ainda, apoio da CCEE, que assinou um termo de cooperação com a CTG Brasil.

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A câmara deve fornecer informações para a criação de um banco de dados de transações entre agentes, contribuir com os estudos teóricos e dar feedbacks que ajudarão a nortear a evolução do projeto. Lazzareschi ressalta que “nenhuma informação confidencial será utilizada ou tornada pública, de modo que o principal papel da CCEE será consolidar informações já públicas ou de forma consolidada, sem identificação de contrapartes”.

A entidade também terá acesso às entregas parciais assim que estiverem concluídas, com possibilidade de utilizá-las para evoluir no processo de fortalecimento da segurança do mercado, testando na prática as ferramentas desenvolvidas com base teórica. Desta forma, ao final dos dois anos previstos, a CCEE terá estudos de caso com base real para apresentar propostas de aprimoramento regulatório à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

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