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Importadores de combustível vão ao Cade contra a Petrobras – Edição da Manhã

O jornal O Globo informa que a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) protocolou ofício na semana passada, no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) contra a Petrobras.

O motivo da representação é que os importadores avaliam que a Petrobras está vendendo diesel e gasolina às refinarias no Brasil com preços abaixo das cotações no mercado internacional, o que afeta a concorrência. No ofício, a Abicom pede que seja feita análise dos valores praticados pela petroleira.

A Petrobras afirma que adota preços alinhados com o exterior e que agentes menos eficientes são os primeiros a perder espaço em momento de maior competição. Segundo a Abicom, a defasagem por litro no diesel, entre os polos de importação, é de R$ 0,17 desde o início deste ano, e na gasolina, de R$ 0,25.

O presidente da Abicom, Sergio Araújo, disse que Isso prejudica os importadores e inviabiliza algumas operações no momento em que o mercado já está sofrendo com a queda nos preços do petróleo. “Protocolamos o ofício na ANP e no Cade, pois os preços estão muito abaixo da paridade internacional e em desacordo com o compromisso da Petrobras com o Cade para a abertura do mercado”, argumentou. Procurado pela reportagem, o Cade afirma que avaliará possíveis medidas após analisar a matéria.

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Ao vender usinas, BR Distribuidora põe fim a impasse de 14 anos

Ao assinar um memorando de entendimentos com a americana New Fortress Energy, para venda de suas fatias de 45% nas termelétricas Pecém Energia e de 50% na Energética Camaçari Muricy II, a BR Distribuidora dá mais um passo na sua estratégia de vender ativos que não fazem parte de seus negócios principais, analisa o Valor Econômico.

Desde a sua privatização, em 2019, a empresa já se desfez de outros dois negócios (a Stratura Asfaltos e a CDGN Logística, de gás natural comprimido), que podem render até R$ 125 milhões para a companhia.

A Pecém Energia e a Energética Camaçari Muricy II são sociedades de propósito específico (SPE) mantidas em parceria com a CCETC e responsáveis por dois projetos de termelétricas a óleo diesel em Dias D’Ávila (BA): Pecém II e Muricy II, ambos com capacidade instalada de 144 megawatts.

Segundo o Valor Econômico, a venda dos ativos para a New Fortress Energy pode marcar, para a BR, o fim de um impasse de 14 anos envolvendo a construção das duas térmicas e que pode lhe render multas. As unidades foram negociadas num leilão de energia nova em 2006, mas nunca saíram do papel. Depois de uma longa judicialização envolvendo a participação dos projetos na licitação, as usinas só foram homologadas em 2013.

Em 2018, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a minuta do contrato de comercialização no ambiente regulado e traçou um novo cronograma para os empreendimentos. Em seu formulário de referência de 2020, a distribuidora informou que a operação comercial dos projetos estava prevista para outubro do ano passado e que as usinas poderiam “sofrer atrasos em decorrência de uma série de fatores, incluindo alongamento do processo de licenciamento ou falhas e inconsistências dos projetos, o que poderá acarretar na aplicação de multas pela Aneel”.

Grupo lança modelo de assinatura de energia solar para empresas em Minas Gerais

A expectativa de expansão da capacidade de geração de energia solar em 2021, no Brasil, tem impulsionado o surgimento de novas alternativas de contratação. Dentre elas, a possibilidade de obter energia solar nas empresas, sem a necessidade de obras para instalação de placas ou de investimentos em equipamentos para a geração e armazenamento.

Esse é o modelo de assinatura que agora está disponível para empresários e pessoas físicas, em Minas Gerais, cuja fatura mensal for superior a R$500,00. Uma das empresas que oferece o produto é a Gera Soluções, iniciativa do Grupo Gera.

São fazendas solares – áreas utilizadas exclusivamente para a instalação de placas solares fotovoltaicas. A energia dessas fazendas, que pode abastecer até uma cidade inteira, dependendo do tamanho, é enviada à rede de distribuição, até chegar à casa dos assinantes. Essas usinas estão sendo construídas em todo o estado de Minas Gerais, gerando emprego e renda local.

É um modelo que permite às empresas que não podem fazer grandes investimentos na compra das placas ou em obras, receber a energia solar por meio de assinatura. (portal Terra).

Conferência Nacional de PCHs e e CGHs discutirá energia renovável

As fontes de energia limpa e renovável com foco em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs) serão debatidas entre os dias 8 e 10 de maio, em Curitiba.

A capital paranaense irá sediar a 3ª edição da Conferência Nacional de PCHs e CGHs – evento realizado pela Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (Abrapch) – e que reunirá empreendedores do setor, autoridades do governo e especialistas. As PCHs são empreendimentos de 5 até 30 megawatts (MW) de potência. Já as CGHs têm de 1 até 5 (MW) e os seus reservatórios devem ter menos de 13 km² de área.

O Brasil conta com 1.124 PCHs e CGHs em operação e 493 empreendimentos aguardam licenciamento ambiental estadual para obtenção de autorização ou outorga junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As informações são da Agência Estado.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciar ontem (13/01), em Manaus, que o governo já acertou a ida de um avião à índia para buscar 2 milhões de doses prontas da vacina da Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde propôs a realização de um evento na próxima terça-feira (19/01), no Palácio do Planalto, para marcar o início da vacinação contra a Covid-19. A imunização deve começar, segundo estimativas do ministro, na quarta-feira, dia 20.

Em entrevista coletiva realizada ontem, o secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, disse que a vacinação será iniciada pelas capitais do país, uma vez que aguardar a chegada do imunizante a todos os municípios poderia atrasar muito o cronograma.

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O principal destaque da edição desta quinta-feira (14/01) dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo é a aprovação, ontem, pela Câmara dos Estados Unidos do segundo impeachment contra o presidente Donald Trump por 232 votos a 197.

Trump, porém, não deve perder o cargo a uma semana de deixar a Casa Branca (seu mandato termina no próximo dia 20, quando o presidente eleito, Joe Biden, será empossado). O Senado, que detém o poder para afastar um presidente, está em recesso até o dia 19. O pedido de impeachment será julgado após o fim do recesso. Se for aprovado, poderá impedir Donald Trump de concorrer a um novo mandato nas eleições de 2024.

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Maior rede de lojas de conveniência e postos de combustíveis do mundo, a canadense Alimentation Couche-Tard ofereceu ontem (13/01) 16,3 bilhões de euros (pouco menos de US$ 20 bilhões) pelo grupo francês Carrefour, informa o Valor Econômico.

A oferta representa um prêmio de 30% sobre o valor da ação na terça-feira e, segundo apurou o Valor, está sendo “considerada seriamente” pelos principais acionistas. Se a negociação avançar, será a maior aquisição na história do varejo e criará a terceira maior companhia do setor, só atrás de Walmart e Amazon.

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