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Vencimento de concessões de grandes usinas começa a movimentar mercado – Edição da Manhã

Reportagem publicada hoje (16/01) pelo portal Brasil Energia informa que a aproximação dos vencimentos de concessões de usinas hidrelétricas de peso significativo no Sistema Interligado Nacional (SIN) começa a acenar com a possibilidade de negócios em um segmento do setor elétrico, hoje pouco aberto a projetos “greenfield”, dadas as restrições socioambientais à construção de novas usinas.

As hidrelétricas Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, mais conhecida como Foz do Areia, Emborcação, Nova Ponte e Sá Carvalho, que não aderiram ao regime de cotas e cujas concessões vencem entre setembro de 2023 e julho de 2025, são as “joias” em disputa, especialmente as três primeiras, pelos portes e pela importância que possuem nos subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste.

A primeira pertence à estatal paranaense Copel e as outras à também estatal Cemig, de Minas Gerais. Como não aderiram ao regime de Cotas, essas usinas irão a leilão de uma forma ou de outra, seja para novas concessões integrais, seja para privatização de 51% dos seus controles, com renovação automática das concessões por 30 anos.

Procurada pela reportagem, a Copel informou que ainda não foram iniciados os trâmites para o leilão, o que pode estar associado aos estudos sobre a perspectiva de disputar o controle integral mais à frente. A Cemig não forneceu informações.

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Ainda de acordo com a reportagem, pelo menos duas grandes empresas do mercado de geração brasileiro, a Engie Brasil, de controle francês, e a CTG Brasil, subsidiária da China Three Gorges Corp., já manifestaram interesse em disputar grandes concessões.

PLD Horário pode aumentar competitividade da fonte solar

A adoção do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) horário, a partir deste mês de janeiro, trouxe a perspectiva de vantagem competitiva para a energia solar fotovoltaica no mercado livre. Isso porque a tendência é que os picos de consumo de energia elétrica, quando os valores são mais altos, aconteçam nos horários em que a geração solar é mais intensa, entre às 11 h e às 15 h.

O portal Brasil Energia mostra que a consultoria ePowerBay, que se dedica a analisar projetos de energia renovável, elaborou em outubro de 2020 um relatório comparando o PLD horário com a produção de parques em operação, com base em dados do PLD horário sombra divulgados pela Câmara Brasileira de Energia Elétrica (CEEE).

A empresa identificou que as usinas solares localizadas no Sul e Sudeste têm vantagem, por gerar mais em horários que o PLD é mais alto, na comparação com as plantas da fonte instaladas em outros submercados.

Na análise, a ePowerBay utilizou a métrica valor capturado, que reflete qual é a aderência da curva de geração do parque com o PLD horário. Levando em conta a relação valor capturado menos o PLD, o parque solar com melhor resultado foi o Solar São Gabriel (0,38 MW), localizado no Rio Grande do Sul, com o valor de R$ 8,30/MWh.

Já os parques da Paraíba apresentaram os menores valores ( R$ 11,00/MWh), seguidos pelo Piauí e Bahia, também negativos. O parque com maior fator de capacidade (33,9%), Assuruá (BA), teve como resultado um valor de R$ 9,20/MWh.

Petrobras recebe em fevereiro, propostas para contratação de duas plataformas para Búzios

A Petrobras informou que receberá no dia 1º de fevereiro as propostas das empresas pré-qualificadas para a licitação da construção das plataformas P-78 e P79. As unidades vão operar no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Nessa etapa, as fornecedoras apresentarão seus preços, além da proposta técnica. A estatal informou, em nota à imprensa, que todas as proponentes foram previamente qualificadas para a licitação, quando foram analisados requisitos financeiros, técnicos e operacionais das empresas. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O governo da índia negou a entrega imediata de um lote de imunizantes contra a covid-19 da Oxford/AstraZeneca ao Brasil, o que frustrou uma operação montada pelo governo federal para buscar o material no país asiático ainda neste fim de semana.

Com o veto da índia, o início da vacinação no Brasil deve ser com a Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac e que, no Brasil, tem a parceria do Instituto Butantan. Na noite de quinta-feira (14/01), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, ligou para o chanceler da índia, Subrahmanyam Jaishankar, e fez um último apelo pela liberação de 2 milhões de vacinas produzidas pelo Serum Iastitute.

O lote seria um adiantamento do imunizante que será produzido pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Araújo ouviu do colega indiano que a situação só seria resolvida “nos próximos dias”, o que foi entendido no Itamaraty como uma sinalização de que não haverá liberação no prazo desejado pelo Brasil. Não houve compromisso com uma data específica. Esse é o principal destaque da edição deste sábado dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

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O jornal O Globo traz como destaque uma reportagem sobre a situação sanitária de Manaus. Ruas vazias, bares fechados, hospitais em situação caótica. A pandemia de covid-19 mudou as feições de Manaus e, diante da falta de oxigênio, a única solução indicada para os pacientes é deixar o Amazonas.

A transferência de mais de 700 infectados para outros estados é acompanhada pela comunidade internacional. A Organização Mundial da Saúde afirmou que o cenário serve de alerta para o mundo. Além de pacientes adultos, também foi aventada a possibilidade de transferir 61 bebês prematuros para outros estados. No entanto, o Ministério da Saúde obteve cilindros para manter os recém-nascidos por mais 48 horas na cidade.

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A reportagem de capa da revista Veja, que chegou ontem (15/01) às bancas, aborda a questão dos limites da livre opinião nas redes sociais. A revista destaca que “num movimento inédito, as redes sociais suspendem as contas de usuários que disseminam ódio, mentiras e incitam a violência como as do presidente americano Donald Trump”.

 

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