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Engie vai investir mais R$ 2,2 bilhões em energia eólica no Brasil – Edição da Manhã

A Engie Brasil Energia, do grupo francês Engie, informou na última sexta-feira (15/01) que fechou contrato de compra de turbinas para viabilizar um complexo de geração de energia eólica no Rio Grande do Norte. Os investimentos previstos são de cerca de 2,2 bilhões de reais.

Em comunicado, a companhia ressaltou que o acordo de fornecimento de aerogeradores foi assinado junto à Siemens Gamesa. A primeira fase do chamado projeto Santo Agostinho terá capacidade instalada de 434 megawatts.

“A entrada em operação comercial de Santo Agostinho está prevista para ocorrer até março de 2023 e a energia produzida será totalmente direcionada para o Ambiente de Contratação Livre (ACL)”, afirmou. (portal Exame)

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Por dia, pelo menos 17 fábricas fecharam as portas nos últimos anos, no Brasil, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Na semana passada, o anúncio da decisão da Ford de fechar suas fábricas no Brasil após 100 anos evidenciou o processo de desindustrialização em curso no país, agravado nos últimos tempos.

Há seis anos consecutivos, desde a recessão iniciada em 2014, o Brasil vê o número de indústrias no território nacional cair. No ano passado, 5,5 mil fábricas encerraram suas atividades. Ao todo, entre 2015 e 2020, foram extintas 36,6 mil. Isso equivale a quase 17 estabelecimentos industriais exterminados por dia. Os números são de um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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O principal destaque da edição deste domingo (17/01) do jornal O Globo é, também, sobre a crise no setor industrial brasileiro. De acordo com a reportagem, desde 2018, ao menos 15 multinacionais de vários setores deixaram o país. A crise gerada pela pandemia numa economia já estagnada e a baixa competitividade do país afastam investimento estrangeiro e aceleram a desindustrialização prematura do Brasil, sem desenvolver um setor de serviços capaz de manter crescimento da produtividade e da renda.

Entre 2000 e 2019, a participação da indústria de transformação (que exclui petróleo e minério) no Produto Interno Bruto (PIB) encolheu, passando de 13,1% para 10,1%. Com a pandemia, ficou abaixo dos 10% pela primeira vez entre janeiro e julho de 2020. É a menor participação do setor desde 1947, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (ledi).

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Governo Bolsonaro ignorou alertas sobre a falta de oxigênio em Manaus, informa a manchete da Folha de S. Paulo. Conforme a reportagem, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, foi avisado sobre a escassez crítica de oxigênio em Manaus por integrantes do governo do Amazonas, pela empresa que fornece o produto. Pazuello também foi informado sobre problemas logísticos nas remessas.

O jornal destaca que os avisos foram dados pelo menos quatro dias antes do absoluto colapso dos hospitais da cidade que atendem pacientes com covid-19, inclusive um hospital universitário federal, o Getúlio Vargas. Ainda assim, e mesmo estando na capital do Amazonas nos três dias que antecederam o colapso, o ministro não tomou as providências necessárias para garantir o fornecimento de oxigênio.

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