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Com falta de chuvas, aumento da capacidade de geração de energia será a menor desde 2012 – Edição da Tarde

O Brasil terá este ano o menor aumento de capacidade de geração de energia elétrica registrado desde 2012, enquanto convive com uma das maiores secas nas regiões das principais hidrelétricas nos últimos 90 anos, de acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), informa o jornal O Globo.

Essa situação, aliada à possibilidade de crescimento econômico nos próximos anos, despertou no governo a necessidade de reformular o planejamento para diversificar a expansão das formas de geração de eletricidade, com mais ênfase em termelétricas, mais caras e poluentes que as hidrelétricas, além de usinas solares e eólicas.

O governo aposta na construção de oito vezes mais usinas termelétricas e de fontes renováveis, como eólica e solar, em comparação ao crescimento previsto da geração hidrelétrica. Nas térmicas a gás, o governo planeja a instalação de 16.751 megawatts (MW) de energia — acima da capacidade atual de geração, de 15.199MW. Para energias renováveis, a previsão é instalar 16.363MW de usinas eólicas e 5.332MW de solares.

Para efeito de comparação, o sistema elétrico nacional conta hoje com 3.710MW de energia solar e 18.240MW de geração eólica, que vem batendo recordes, especialmente no Nordeste. Para as hidrelétricas, a previsão é instalar apenas 4.537MW.

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Com avanço de carros elétricos e híbridos, petroleiras correm para fazer combustível verde

Reportagem do jornal O Globo mostra que o crescente cerco às emissões de carbono dos automóveis tradicionais tem levado petroleiras a aumentarem os investimentos em combustíveis verdes, com uma combinação de óleos vegetais e petróleo durante o processo de refino.

O movimento, acelerado pela pandemia do coronavírus, ocorre ao mesmo tempo em que diversos países desenvolvem políticas para eliminar carros movidos a gasolina e diesel ao longo desta década.

No Brasil, a Petrobras está à frente dessa tendência. A companhia pretende investir US$ 1 bilhão, nos próximos cinco anos, em uma área de combustíveis verdes. A estatal já desenvolveu o chamado diesel renovável e só espera regulamentação do governo para vender o novo combustível ao setor de transporte de carga.

Ainda de acordo com a reportagem, a expectativa do mercado é que o governo defina as regras de uso neste semestre, já que o diesel renovável não demanda mudança no motor dos veículos.

Petróleo opera em queda, apesar de dados positivos da China

O Valor Econômico informa que os contratos futuros do petróleo operam em queda nesta segunda-feira (18/01), com a avaliação de que os preços da commodity subiram demais nas últimas semanas, ofuscando os dados melhores do que o esperado para a recuperação da economia chinesa em 2020.

O contrato do petróleo Brent para março operou nesta manhã em queda de 0,13%, a US$ 55,03 por barril na ICE, em Londres. A referência americana do petróleo, o WTI, não terá fechamento hoje, com a Bolsa de Mercadorias de Nova York fechada devido ao feriado do dia de Martin Luther King, mas recua 0,17%, a US$ 52,27 por barril.

Os preços do petróleo recuam mesmo após a divulgação de dados melhores do que o esperado na China. Mais cedo, o país reportou um crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, superando levemente a expectativa de consenso, de alta de 2,2%. A produção industrial subiu 7,3% em dezembro, também superando a expectativa, de alta de 6,8%.

Cepel desenvolve ferramenta para cálculo de preço horário no setor elétrico

O portal Canal Executivo informa que para oferecer ao consumidor informações em tempo real sobre o consumo de energia, os fornecedores precisaram investir em novas tecnologias para adequação aos novos procedimentos de medição e leitura, regulamentados pela Resolução Normativa Aneel nº 863/19, que entra em vigor a partir de janeiro de 2021.

Desde junho, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) está promovendo o desenvolvimento e a implementação na Plataforma de Integração, com funcionalidade destinada à realização da coleta de dados de medição por meio da infraestrutura própria das distribuidoras.

O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL), que tem entre as suas atividades a concepção e o fornecimento de soluções tecnológicas especialmente voltadas à geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica no Brasil, tem desenvolvido e aprimorado há mais de duas décadas um modelo de otimização para o a programação diária da operação de sistemas elétricos (DESSEM).

Após avaliação de algumas alternativas, o CEPEL optou pela solução da IBM denominada IBM ILOG CPLEX, cuja implementação no modelo DESSEM foi suportada pela Scala, empresa do Grupo Stefanini.

PANORAMA DA MÍDIA

O portal de notícias UOL informa que a falta de insumos da China amaça vacinas do Instituto Butantan e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a reportagem, os centros de imunizantes do Brasil estão em alerta pelo represamento de insumos para os fármacos promovido pelo governo da China.

Em São Paulo, o estoque de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), o princípio ativo da vacina Coronavac, só permitirá a formulação e o envase até o fim de janeiro. No Rio de Janeiro, a situação é pior em relação à vacina da britânica AstraZeneca/Universidade de Oxford. A entrega do produto nem começou, apesar de ser esperada desde o final do ano passado.

Por questões diplomáticas, já que a embaixada do Brasil foi acionada em Pequim para tentar entender quais as razões para a retenção das cargas, nenhum dos institutos científicos comenta os detalhes sobre o assunto.

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