A EDP Brasil realizará assembleia geral extraordinária (AGE), prevista para 19 de fevereiro, para deliberar sobre a indicação de João Manuel Veríssimo Marques da Cruz para a presidência da companhia e para a vice-presidência do conselho de administração da empresa. Se aprovado, Cruz substituirá Miguel Setas, que foi aprovado, nesta terça-feira, 19 de janeiro, em assembleia de acionistas da holding EDP, em Portugal, para integrar o conselho administrativo global do grupo, para o período 2021-2023.
Setas também ficará responsável pela plataforma global de redes (distribuição e transmissão) do grupo EDP em âmbito mundial.
Os acionistas da holding EDP também elegeram hoje Miguel Stilwell de Andrade, como presidente do conselho de administração global da companhia, no lugar de António Mexia, que foi afastado do cargo em julho de 2020, por determinação da Justiça, no âmbito de um inquérito que investigava práticas de corrupção.
No Brasil, a EDP Brasil também propõe em assembleia a indicação de Setas como presidente do conselho de administração da empresa, no lugar de António Mexia. Na assembleia, também será deliberada a eleição de Rui Teixeira, Vera Pinto Pereira e Ana Paula Garrido para ocuparem o conselho de administração da companhia no Brasil.
Caso essas propostas sejam aprovadas na assembleia, o conselho da EDP Brasil, que já conta com a participação de Juliana Rozenbaum, terá 33% de representação feminina.
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A assembleia vai deliberar ainda, entre outros pontos, sobre a criação de cargo de diretor vice-presidente Ambiental, Social e de Governança (ESG).
Setas assumiu a presidência executiva da EDP Brasil em 2014. No período, a companhia aumentou sua presença geográfica, com a entrada em estados como Santa Catarina, Mato Grosso, Pará, Amapá, Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul e dobrou o seu valor de mercado nos últimos anos, entre 2016 e 2020, passando de R$ 5,7 bilhões para R$ 12 bilhões.
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