A Petrobras informou ontem (19/01) que abriu a fase de negociação com a Ultrapar Participações, para venda da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul. Em nota ao mercado, a companhia fez uma atualização sobre o processo de desinvestimentos no refino.
Sobre a alienação da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, a petroleira informou que está na fase de análise das propostas vinculantes recebidas. A Petrobras também comunicou que está aguardando as ofertas finais de todos os participantes no processo de desinvestimentos da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, com base nas versões dos contratos negociadas com o fundo Mubadala.
Além desses três ativos, a Petrobras já recebeu propostas vinculantes também pela Refinaria Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas; a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), no Ceará; e a Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), no Paraná.
Sobre a negociação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, e da Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Minas Gerais, a estatal espera receber as propostas vinculantes pelos ativos no primeiro trimestre deste ano. (Valor Econômico / O Globo)
Associação de caminhoneiros descarta greve a partir de 1º de fevereiro
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), entidade mais representativa dos caminhoneiros, descartou ontem (19/01), uma nova paralisação a partir do dia 1º de fevereiro.
Segundo Marlos Maues, assessor executivo da CNTA, que reúne sete federações e 140 sindicatos, algumas entidades que vêm defendendo a paralisação não são representativas e seus líderes saíram de outras entidades e fóruns de transporte por serem “polemizadores”. “Agora estão tendo como única forma de palanque a ameaça de uma greve, de uma paralisação”.
Na semana passada, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, convocou uma assembleia para discutir uma nova paralisação a partir de 1º de fevereiro. O tema não chegou a ser discutido, mas a convocação permaneceu. (O Estado de S. Paulo)
Distribuidoras cumprem 97,6% das metas de CBios de 2019/2020, diz ANP
As distribuidoras de combustíveis do Brasil apresentaram, até o fim de 2020, 14.535.334 créditos de descarbonização (CBios) adquiridos no âmbito do programa RenovaBio, informou ontem (19/01) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A cifra corresponde a 97,6% das metas estabelecidas para o período 2019/2020. Cada crédito, com emissão por produtores de etanol e biodiesel, representa uma tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser emitida. As distribuidoras de combustíveis são obrigadas a comprá-los conforme metas anuais.
“Dos 141 distribuidores de combustíveis com metas fixadas para o período, 106 cumpriram integralmente a meta”, disse a ANP em comunicado, acrescentando que aqueles que não cumpriram a meta estarão sujeitos a multas. “O pagamento da multa não isenta o distribuidor do cumprimento de sua meta anual, devendo a quantidade de CBios não cumprida ser acrescida à meta aplicável ao distribuidor no ano seguinte”, informou a agência.
Responsáveis pela compra da maior parte dos títulos, BR Distribuidora, Ipiranga – do grupo Ultrapar – e Raízen, joint-venture de Shell e Cosan, cumpriram integralmente suas metas. (Brasil Agro / Reuters)
PANORAMA DA MÍDIA
A posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, é o principal destaque da edição desta quarta-feira (20/01) do jornal O Estado de S. Paulo. Diz a reportagem: “Joe Biden toma posse hoje com a missão de mudar a direção dos Estados Unidos e recolocar um país dividido no caminho da normalidade. A mudança na política americana aponta para uma reorientação da ordem democrática global. Com Biden, o país deve deixar de flertar com líderes autoritários e populistas que nele se espelharam, quando não o imitaram. Os EUA devem abandonar o isolacionismo, restabelecer seu “soft power” e voltar à mesa de negociações internacionais.”
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Em entrevista ao Valor Econômico, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, admitiu que o governo federal cometeu erros, “que são sobejamente conhecidos”, na gestão da crise sanitária. Ele pondera, no entanto, que esses erros não justificam a abertura de um processo de impeachment, porque o presidente Bolsonaro teve mais acertos.
“Se o governo dele não for bom, ele não será reeleito, caso seja candidato à reeleição, porque ele pode chegar à conclusão: ‘não vai dar para mim’.” Mourão disse que a vacinação foi “politizada” e “tomou uma proporção que não deveria tomar”. A discussão, sem resultados positivos, “foi levada única e exclusivamente para o lado político, tanto do nosso lado quanto do lado do governo de São Paulo”.
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A índia anunciou ontem (19/01) que vai iniciar a exportação de vacina contra a covid-19 para países vizinhos, deixando o Brasil de fora da lista, destaca a Folha de S. Paulo. Segundo o Ministério das Relações Exteriores do país, os destinos das doses serão Butão, Maldivas, Bangladesh, Nepal, Mianmar e Seychelles.
O Brasil aguarda o envio de 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca produzidas pelo Serum Institute, em Mumbai. O governo brasileiro chegou a preparar um avião fretado para buscar os imunizantes, mas ouviu das autoridades indianas que a campanha de vacinação interna teria prioridade.
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O jornal O Globo informa que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adia para março a entrega das primeiras vacinas desenvolvidas pela Universidade de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca. O motivo é o atraso na importação do importação do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), insumo para a fabricação do imunizante. O IFA é importado da China.