MegaExpresso

Oficial da reserva da Marinha é cotado no governo para presidir a Eletrobras – Edição da Tarde

O Valor Econômico informa que o engenheiro mecânico Ruy Flaks Schneider, oficial da reserva da Marinha, é um dos nomes que circulam com mais força no governo para substituir Wilson Ferreira Junior no comando da Eletrobras. Schneider preside atualmente o conselho de administração da estatal.

De acordo com a reportagem, um dos principais defensores de sua indicação como presidente da estatal seria o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Eles se conhecem há décadas. Schneider tem formação pela Escola Superior de Guerra e foi presidente da Liga da Reserva Naval, uma associação sem fins lucrativos formada por oficiais já desligados do serviço ativo.

Para um analista de mercado ouvido pelo Valor Econômico, porém, a substituição de Ferreira Junior por um militar mandaria sinais equivocados sobre o real interesse do governo em privatizar a Eletrobras. Há compreensão sobre o desejo do Ministério de Minas e Energia (MME) de emplacar logo alguém sem vinculações partidárias para afastar qualquer cobiça do Centrão pelo cargo, mas a preferência é por um gestor.

A equipe econômica também prefere que se busque alguém com reconhecimento do mercado para preservar a expectativa de capitalização da estatal, pelos acionistas privados, ainda em 2021.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

No mercado, foco das atenções está no sucessor de Ferreira Junior na Eletrobras

Em uma das reportagens publicadas hoje (25/01) sobre o pedido de demissão de Wilson Ferreira Junior, da presidência da Eletrobras, o Valor Econômico informa que as atenções do mercado estão voltadas ao sucessor do executivo na liderança da estatal, que convive há anos com as incertezas do projeto de privatização.

“Se não for um nome ligado ao setor elétrico, vier uma indicação de cunho político, a percepção será muito negativa. Já será difícil conter a sangria que vai acontecer, se a resposta não for uma nomeação de caráter técnico e com conhecimento setorial”, avalia Gabriel Fonseca Francisco, analista de Energia e Petróleo & Gás da XP Investimentos.

Na noite de ontem, a Eletrobras anunciou ao mercado a renúncia de Ferreira Junior por motivos pessoais. Nomeado para o cargo em 2016, o executivo permanecerá no posto até o dia 5 de março.

Em relatório, o banco americano Goldman Sachs afirmou que a troca no comando da gigante estatal pode aumentar as preocupações dos investidores, já que o executivo era visto como peça-chave para guiar o processo de reestruturação da empresa.

Para Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o mais provável é que o próximo presidente da Eletrobras venha da classe política. “Certamente será alguém vinculado a um grupo político, dada a fragilidade que a Presidência da República enfrenta e a busca por reforçar o relacionamento com o Centrão”.

Apesar de a renúncia acender o alerta para a privatização, o Credit Suisse avalia que, do ponto de vista operacional, as mudanças implementadas pela gestão de Ferreira Junior são perenes e devem garantir a manutenção de uma boa performance, pelo menos no curto prazo. Para os analistas do banco, a privatização da gigante estatal é uma missão difícil, mas não impossível.

ADR da Eletrobras cai 8,3% no pré-mercado de NY após renúncia de presidente

Os recibos de ação da Eletrobras registram forte queda no pré-mercado da Bolsa de Nova York (Nyse) após a renúncia do presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, informa o Valor Investe. Na manhã desta segunda-feira (25/01), os papéis recuavam 8,38%, negociados a US$ 5,14.

ANP: etanol continua competitivo com gasolina em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso

Os preços médios do etanol na semana encerrada sábado (23/01) mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em três estados brasileiros – Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, com paridade de 68,98%, 67,75% e 69,65%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,21%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na média dos postos pesquisados no país, a paridade é de 69,74% entre os preços médios de etanol e gasolina, ou seja, novamente favorável ao biocombustível. (Agência Estado)

Cocamar pretende instalar uma usina de biodiesel em Maringá (PR) e ingressar no mercado de biocombustíveis

A indústria de biocombustíveis irá ganhar mais um concorrente. A Cooperativa Agroindustrial (Cocamar) decidiu investir no mercado de biodiesel criando uma usina em Maringá, no Paraná. As informações foram confirmadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Para começar a nova fase com o pé direito no mercado de biocombustíveis do projeto a empresa implementou soluções Citrix, desde o operacional até o escritório e a indústria. No total, são 1,5 mil licenças da solução Virtual Apps com picos de 900 a 1 mil pessoas online de forma simultânea no ambiente o tempo todo.

A Cocamar passou a contar com uma estrutura especializada na aquisição de etanol junto a usinas e no seu repasse para distribuidoras. Um dos primeiros clientes é a Raízen Combustíveis (Shell), que fez a aquisição de 500 mil litros. (Cana Online)

PANORAMA DA MÍDIA

A Fiocruz divulgou em nota, nesta segunda-feira (25/01), que há uma “sinalização” de que o primeiro lote de insumo para a fabricação de 7,5 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca seja feito em 8 de fevereiro. Esse insumo, necessário para a fabricação do imunizante, é chamado de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).

De acordo com a nota, ainda não há confirmação da data para a remessa da IFA, que depende de aval das autoridades chinesas para que seja exportado. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também precisa dar o aval para utilização do produto. Não há informação sobre o prazo para que as 7,5 milhões de doses estejam prontas, caso o IFA chegue no dia 8 de fevereiro. (portal G1)

*****

A Receita Federal encerrou 2020 com uma arrecadação de R$ 1,526 trilhão em impostos e contribuições, uma queda real de 6,91% em relação ao ano anterior. Afetado principalmente pelos efeitos da covid-19 na economia, o resultado é o mais baixo em dez anos (já considerando a série histórica atualizada pela inflação). As informações foram publicadas hoje (25/01) pelo site da Folha de S. Paulo.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.