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Aneel: vazão menor em Belo Monte pode gerar custo de R$ 1,3 bi para consumidores – Edição da Tarde

A decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de alterar a vazão da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, pode gerar um impacto de R$ 1,3 bilhão aos consumidores de energia nos meses de janeiro e fevereiro, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que ontem (27/01) enviou um ofício ao Ibama alertando sobre a questão.

O aumento dos custos, disse a Aneel, vem do maior acionamento de termelétricas – que geram energia mais cara – para compensar a diminuição na produção de Belo Monte. Além do impacto nos custos, a agência alertou que a restrição imposta para a vazão mínima na volta grande do Xingu afeta diretamente a operação dos reservatórios das demais hidrelétricas do país.

A medida pode repercutir no nível dos reservatórios ao término do período úmido e, por consequência, na capacidade de atendimento às demandas de usos múltiplos e de segurança energética do próprio Sistema Interligado Nacional (SIN) ao longo do próximo período seco. (Valor Econômico / O Estado de S. Paulo).

Quando for o momento, dedo apertará o gatilho para vender parte da BR, comenta Petrobras

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O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, elogiou a escolha do atual presidente demissionário da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., para a presidência da BR Distribuidora, empresa que foi privatizada em 2019, mas que ainda possui uma participação de 37% da estatal. A Petrobras já manifestou intenção de vender a totalidade da sua fatia na empresa, mas aguarda por melhores condições de mercado.

“No momento em que nós acharmos que as condições do mercado são favoráveis estaremos com o dedo no gatilho para vender”, disse o executivo. “Nós não queremos ficar como acionistas da BR, queremos a empresa como cliente”, completou. (Infomoney / com Agência Estado)

Consumo de energia elétrica no Brasil sobe 1,1% no início janeiro, diz CCEE

O consumo de eletricidade no Brasil na primeira quinzena de janeiro registrou alta de 1,1% na comparação com mesmo período de 2020, informou hoje (28/01) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Segundo a CCEE, a demanda teve retração de 2,8% no mercado regulado, em que os consumidores adquirem energia de concessionárias de distribuição, devido aos impactos da pandemia. Já o consumo o mercado livre de energia registrou alta de 10,6% no mesmo período. (agência Reuters)

Petrobras atrai asiáticos para 1ª licitação de FPSOs próprios em mais de sete anos

A agência de notícias Reuters informa que três consórcios com a participação de estaleiros asiáticos estão se preparando para fazer oferta à Petrobras em 1º de fevereiro, na primeira licitação para a contratação de plataformas próprias em mais de sete anos.

A licitação, lançada em julho de 2020 pela Petrobras, prevê a contratação das plataformas P-78 e P-79, para o campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, a principal aposta da companhia na garantia do crescimento de sua curva futura de produção.

De acordo com a reportagem, o leilão deverá contar com a participação dos consórcios Hyundai/BrasFELS/Keppel; DSME (Daewoo)/Saipem e Samsung/Toyo/EBR. Nesta etapa, as empresas apresentarão seus preços, além da proposta técnica.

Ambas as plataformas terão capacidade para processar diariamente 180 mil barris de óleo e 7,2 milhões de metros cúbicos de gás. A previsão é de que essas unidades entrem em operação em 2025.

As novas unidades são resultado de estratégia da Petrobras para desenvolver novos projetos de plataformas próprias, incorporando lições aprendidas nas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás (FPSO, na sigla em inglês) já instaladas no pré-sal, incluindo aspectos de contratação e construção.

BNDES cria programa para estimular redução de emissões de CO2

O Jornal da Cana informa que a diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a criação do Programa BNDES de Incentivo à Redução de Emissões de CO2 no Setor de Combustíveis (BNDES RenovaBio).

O programa concederá empréstimos a empresas produtoras de biocombustíveis para estimulá-las a melhorar sua eficiência energético-ambiental. Aquelas que, ao longo do período de pagamento dos empréstimos, alcançarem as metas de redução de emissão de CO2 estipuladas pelo programa terão redução na taxa de juros.

O BNDES RenovaBio faz parte da agenda do Banco voltada para estimular boas práticas ambientais, sociais e de governança (ASG). Foi concebido no âmbito da Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), sob a responsabilidade do Ministériode Minas e Energia (MME) e que tem o objetivo de aumentar a inserção dos combustíveis renováveis na matriz energética brasileira. 

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil foi o país que teve a pior gestão pública durante a pandemia, apontou um relatório feito pelo Lowy Institute, centro de estudos baseado em Sydney, na Austrália. O país ficou na última posição entre 98 governos avaliados. México, Colômbia, Irã e Estados Unidos também tiveram notas baixas.

Na outra ponta da lista, a Nova Zelândia foi apontada como país que melhor lidou com a crise sanitária. E Vietnã, Tailândia e Taiwan foram incluídos entre os melhores exemplos. A Nova Zelândia praticamente erradicou o vírus com fechamento de fronteira precoce e drástico, entre outras ações. O país teve, desde o início da crise, apenas 2.299 casos e 25 mortes, em uma população de 5 milhões de pessoas. (UOL)

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O Brasil encerrou 2020 com geração líquida (contratações menos demissões) de 142.690 empregos formais, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28/01) pelo Ministério da Economia.

Apesar do saldo positivo, os resultados mostram que não foram recuperadas as vagas perdidas pelos efeitos da pandemia de covid-19, que levaram a um fechamento de 1,6 milhão de postos de março a junho, segundo números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Após as perdas no primeiro semestre, o país gerou 140 mil postos em julho, 244 mil em agosto, 314 mil em setembro, 389 mil em outubro e 414 mil em novembro. No total do período, houve criação de 1,4 milhão de vagas. (Folha de S. Paulo)

 

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