O senador Marcos Rogério (DEM-RO) confirmou ontem (01/02) que vai assumir a relatoria da Medida Provisória (MP) do Setor Elétrico, que deve ser votada na quinta-feira. O parlamentar disse ao Valor Econômico que, diante do prazo exíguo, não pretende fazer modificações significativas no texto.
Isso porque qualquer alteração mais profunda acarretaria no retorno da matéria à Câmara dos Deputados. Neste caso, o texto terminaria extinto porque seu prazo de tramitação se encerra em 9 de fevereiro. “Se tiver que fazer mudança – estou avaliando isso ainda – vai ser no sentido de ajustar, mas dentro dos limites regimentais, que não impliquem no retorno à Câmara”, garantiu Marcos Rogério.
De acordo com a reportagem, uma das possibilidades é que ele faça ajustes por emenda de redação, o que alteraria apenas trechos específicos do texto. A MP destina recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo do setor elétrico abastecido pelas tarifas de energia. O projeto inclui dispositivos que diminuem as tarifas de energia de consumidores atendidos por distribuidoras do Norte, estancam o aumento de subsídios a fontes renováveis e facilitam o reinício das obras de Angra 3.
Nível dos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste em janeiro é o menor desde 2015, indica ONS
O volume de água nos reservatórios de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, ao final de janeiro, foi o mais baixo para o mês desde 2015, apontam dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
No domingo (31/01), os reservatórios dessas hidrelétricas, responsáveis por mais da metade da energia produzida no país, registravam armazenamento médio de 23,24%. Ao final de janeiro de 2015, o volume médio nessas represas estava em 17,04%.
Procurado pela reportagem do portal G1 (o link inclui vídeo), o operador do sistema informou que não há risco de faltar energia no Brasil em 2021. Já o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Rodrigo Limp, disse que desde o ano passado estão sendo adotadas medidas para garantir a segurança energética do país e permitir a retomada do crescimento econômico após a crise gerada pela pandemia de covid-19. O baixo nível dos reservatórios é reflexo das chuvas abaixo da média nas duas regiões.
Exxon Mobil faz baixa contábil e tem prejuízo de US$ 20 bilhões no quarto trimestre
A Exxon Mobil encerrou o quarto trimestre de 2020 com prejuízo de US$ 20 bilhões, revertendo o lucro de US$ 5,69 bilhões registrado um ano antes, informa o Valor Econômico.
O resultado foi afetado, sobretudo, por uma baixa contábil de US$ 19,3 bilhões relacionada a ativos de gás seco na Argentina, nos Estados Unidos e no Canadá. Segundo a Exxon, ativos que eram menos estratégicos foram removidos do plano de desenvolvimento da companhia.
Conforme os documentos da petroleira, a maior parte da baixa (US$ 16,7 bilhões) refere-se a ativos localizados nos Estados Unidos. O restante (US$ 2,2 bilhões) está ligado às atividades de exploração no Canadá e na Argentina.
Cteep inicia operação parcial de projeto de R$ 360 milhões
A transmissora de energia elétrica Isa Cteep informou que sua subsidiária IE Aguapeí iniciou parcialmente as operações de um projeto em São Paulo, após investimentos de cerca de R$ 360 milhões.
De acordo com a empresa, o aporte realizado nas obras representou redução de mais de 40% frente ao orçamento estimado pelo empreendimento pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ainda segundo comunicado da Isa Cteep, após a entrega parcial, começou a receber o equivalente a 59% da receita anual permitida para o ativo, o que ocorre seis meses antes do prazo previsto pela Aneel para a finalização do projeto. (BOL – conteúdo Reuters)
PANORAMA DA MÍDIA
Toda a população do estado de São Paulo “será vacinada até o fim do ano”. A afirmação foi feita hoje (02/02) pelo governador João Doria (PSDB) durante participação no UOL Entrevista, conduzido pelo colunista do UOL Kennedy Alencar.
São Paulo está imunizando a população com doses da CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan, e também com a vacina de Oxford/AstraZeneca. O estado recebeu mais de 500 mil doses do imunizante desenvolvido pela universidade britânica.
