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Ibama e Belo Monte chegam a acordo sobre fluxo de água no rio Xingu – Edição da Manhã

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a hidrelétrica de Belo Monte chegaram a um acordo, ontem (08/02), sobre o fluxo de água do rio Xingu. Segundo o órgão regulador, foi firmado um Termo de Compromisso Ambiental (TCA) no qual a Norte Energia, que controla a usina, aceitou as medidas adicionais estabelecidas pelo Ibama.

Em nota, o Ibama ressaltou que a Norte Energia deverá aplicar R$ 157 milhões em programas e ações para minimizar os impactos do Trecho de Vazão Reduzida (TVR) do rio Xingu, no Pará. O novo acordo permite a extensão do período de aplicação do Hidrograma de Consenso, garantindo a manutenção da capacidade energética e, ao mesmo tempo, tratando os impactos ambientais para a área. As compensações deverão ser realizadas pelos próximos três anos.

A partir do cumprimento inicial das exigências previstas no termo, como o depósito integral dos R$ 157 milhões, a empresa será autorizada pelo Instituto a iniciar a operação com as vazões estabelecidas para o Hidrograma B. A usina vinha operando com restrições no volume de água por decisão do Ibama, que verificou impactos ambientais maiores que os esperados em virtude da operação da usina. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

Para acelerar expansão, Echoenergia entra no segmento de comercialização

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O Valor Econômico informa que a Echoenergia, dona de um dos maiores portfólios de usinas eólicas do país, vai estrear em comercialização de energia elétrica, segmento que vem atraindo cada vez mais agentes à medida que o ambiente de contratação livre (ACL) cresce e ganha complexidade.

A companhia, controlada pela gestora britânica Actis, enxerga na nova atividade uma forma de se aproximar de consumidores e da dinâmica do mercado livre de energia. Com mais acesso às operações de mercado, a geradora espera conseguir otimizar a venda de energia de suas usinas, potencializando a estratégia de crescimento do portfólio para os próximos anos.

Ao todo, a companhia tem em seu “pipeline” cerca de 2 gigawatts (GW) em projetos, principalmente da fonte eólica.

Defasagem no preço do diesel aumenta após ajuste na política de preços da Petrobras

Reportagem publicada hoje (09/02) pela Folha de S. Paulo informa que a defasagem do preço interno do diesel em relação às cotações internacionais aumentou a partir do segundo semestre de 2020, depois que a estatal promoveu um ajuste em sua política de preços, estendendo o prazo para avaliação da paridade de importação dos produtos.

Ontem (08/02), a Petrobras anunciou aumentos nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, mas ainda assim suas ações tiveram forte desvalorização nas bolsas, diante de dúvidas a respeito de interferências em sua política comercial.

BNDES financia projetos de biogás no Sul e Centro-Oeste

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou dois financiamentos para produção de biogás no interior de Goiás e no Paraná, informa o portal Monitor Mercantil.

Serão concedidos créditos de R$ 13,3 milhões à Albioma Codora Energia, segunda usina de cogeração do grupo produtor de cana-de-açúcar Albioma, em Goiás, e de R$ 10,1 milhões para a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol), do Paraná.

A maior parte do apoio do BNDES (cerca de 98% do total direcionado às duas empresas) se dará com financiamento de recursos do Fundo Clima – subprograma Energias Renováveis, que conta com condições facilitadas para a implementação de projetos do gênero. 

Governo verá com Congresso melhor dispositivo para privatizar Eletrobras, diz ministro

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reuniu-se ontem (08/02) com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e disse que colocou sua Pasta à disposição para ajudar nas articulações e discussões sobre os projetos da nova Lei do Gás, pendente de votação final pela Câmara, e da privatização da Eletrobras.

Questionado se a privatização da Eletrobras será encaminhada como medida provisória (MP), já que o projeto de lei não andou até o momento, o ministro disse que o governo avalia essa ideia há alguns meses, mas que a decisão será tomada junto com o Congresso. (Valor Econômico)

Iluminação pública e a transição para cidades inteligentes

Em artigo publicado hoje (09/02) pelo jornal O Estado de S. Paulo, Pedro Vicente Iacovino, presidente da Associação Brasileira de Concessionárias Privadas de Iluminação Pública (ABCIP), afirma que a iluminação pública vai além de tornar as cidades mais agradáveis, confortáveis e seguras.

Segundo ele, transcendendo a valorização do patrimônio urbano, histórico e cultural, as concessões de iluminação pública permitem aos municípios a implantação de modernas plataformas para o desenvolvimento de soluções de gestão inteligente das cidades, abrindo caminhos para a redução da poluição ambiental, gerenciamento do tráfego de veículos e de pessoas, monitoramento de áreas de risco, de sistemas de drenagem, da segurança pública, e outras tecnologias que incluem soluções para os mais diversos desafios existentes nas metrópoles.

PANORAMA DA MÍDIA

O novo reajuste de preços de combustíveis, autorizado ontem (08/02) pela Petrobras, é o principal destaque da edição desta terça-feira do jornal O Globo. A reportagem destaca que, na tentativa de acalmar investidores, a estatal reajustou os preços da gasolina em 8,1%, do diesel, em 6,1%, e do gás de botijão, em 5%. Receio de interferência política do governo federal fez o valor das ações da companhia recuarem na Bolsa, apesar da alta do petróleo no mercado internacional.

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Na mesma linha, o Valor Econômico destaca que o mercado voltou a questionar a autonomia da Petrobras na definição de preços dos combustíveis. O jornal informa que, no dia em que os preços do petróleo fecharam acima de US$ 60 pela primeira vez desde janeiro do ano passado e os papéis das petroleiras reagiram positivamente, as ações ordinárias da Petrobras caíram 4, 1%.

A queda reflete o questionamento do mercado sobre a autonomia da empresa para definir a política de preços dos combustíveis, tema que vem sendo politizado pela participação do presidente Jair Bolsonaro. Na sexta-feira (05/02), Roberto Castello Branco, presidente da estatal, foi a Brasília explicar a Bolsonaro a política de preços.

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O principal destaque da edição de hoje (09/02) da Folha de S. Paulo é a valorização de ações em Bolsas, com estímulo de bancos centrais. De acordo com a reportagem, o valor das ações de empresas negociadas globalmente nas Bolsas supera US$ 100 trilhões, considerado um recorde histórico. Ainda segundo a reportagem da Folha, analistas questionam a possibilidade da existência de uma “bolha” no mercado de ações.

O jornal explica que há alguns trimestres, muitos investidores vêm tolerando manter ou comprar papéis de empresas cujo valor pode não mais refletir seu patrimônio ou a geração de caixa.

O mais respeitado indicador para o calculo do preço de uma ação, criado por Robert Schüler, Prêmio Nobel de Economia, divide o seu valor presente pela média do lucro da empresa, ajustado à inflação, nos dez anos anteriores. Se o índice é muito alto, significa que as ações estão caras em relação aos lucros, permitindo antever anos de retorno medíocre à frente.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que as lideranças da Câmara Federal e do Senado sinalizaram ontem (08/02) querer uma via expressa para a retomada do auxílio emergencial.

Os gastos com o benefício devem ficar de fora do limite do teto de gastos, a regra que proíbe que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. Além disso, ao contrário do que defende o ministro da Economia, Paulo Guedes, a nova rodada do auxílio não deve prever contrapartidas, como a aprovação de medidas de controle de gastos.

 

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