MegaExpresso

Parlamentares criticam capitalização por medida provisória – Edição da Tarde

Líderes parlamentares criticaram a possibilidade de edição de uma medida provisória (MP) para tratar da capitalização da Eletrobras, principalmente por ser um tema sensível, que ainda conta com resistências no Legislativo, e por dúvidas a respeito da viabilidade em discutir a questão por meio de uma MP.

A possibilidade, confirmada na segunda-feira (0802) pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, incluiria a estatal no Programa Nacional de Desestatização (PND) e permitiria o início dos estudos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre a modelagem.

Em entrevista à Agência Infra, o líder do DEM na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), além de a capitalização da Eletrobras ser um tema sensível, haveria pouco tempo para discutir o processo e ainda dúvidas sobre o limite legal para se fazer isso por meio de uma medida provisória.

Conforme explica a reportagem, a MP em estudo pelo governo ocorre após grande resistência diante do projeto de capitalização da estatal (PL 5.877/2019), empacado na Câmara dos Deputados desde 2019. Uma MP poderia acelerar o processo, por ter força de lei e um prazo para ser convertida em lei.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Nesse contexto, o líder do Partido Novo na Câmara, Paulo Ganime (RJ), questiona se haveria urgência para realizar a capitalização por meio de uma medida provisória e aponta que o governo enfrentaria dificuldades para viabilizar uma medida como essa politicamente.

Neoenergia acredita que efeitos da pandemia estão ficando para trás

Os resultados da Neonergia no quarto trimestre de 2020 indicam que os efeitos da crise causada pela pandemia de covid-19 estão ficando para trás, disse o presidente da companhia, Mário Ruiz-Tagle, em conferência de resultados, com analistas, nesta quarta-feira (10/02).

“O segundo trimestre de 2020 já começa a fazer parte da história, e a recuperação começa a aparecer nas nossas atividades”, afirmou o executivo. O lucro da companhia entre outubro e dezembro alcançou R$ 996 milhões, alta de 61% na comparação anual. Já a receita operacional líquida do quarto trimestre teve um aumento de 39%, para R$ 10 bilhões, assim como o Ebitda (sigla para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que também cresceu 39%, para R$ 2,1 bilhões. (Valor Econômico)

Furnas nomeia Francisco Arteiro como diretor de Operação

Foi empossado ontem (09/02) o engenheiro eletricista Francisco Arteiro, como diretor de Operação e Manutenção de Furnas, subsidiária da Eletrobras. Arteiro foi diretor de Planejamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em nota, Furnas destacou que Arteiro possui 35 anos de experiência no setor elétrico e participou da fundação do ONS, órgão responsável por gerenciar o acionamento de usinas e o trânsito da energia por linhas de transmissão para atendimento à demanda. (UOL)

Queda de turbinas em parque eólico no RN provoca incêndio; AES Brasil e GE apuram

O parque eólico Rei dos Ventos, no Rio Grande do Norte, adquirido recentemente pela AES Brasil teve duas turbinas avariadas nos últimos dias, em incidentes que estão sendo investigados pela companhia e pela fabricante do equipamento, a norte-americana GE.

Procurada pela reportagem, a GE confirmou que houve o registro do incidente, mas ninguém foi ferido. “Estamos trabalhando junto ao proprietário do parque e autoridades para garantir a segurança na área impactada e identificar a causa do incidente”, disse a fabricante em nota.

A AES Brasil, unidade da norte-americana AES, afirmou que dois aerogeradores foram afetados, mas também ressaltou que não houve vítimas e nem danos materiais a terceiros. (Forbes – com agência Reuters)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa, em seu portal de notícias, que a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, tem descartado nos bastidores a proposta de criar um imposto sobre movimentações financeiras para pagar um novo auxílio emergencial por mais três meses. A proposta vem sendo debatida por parlamentares como forma de viabilizar o gasto sem precisar cortar outras despesas.

A ideia de Guedes, segundo pessoas próximas ao ministro, é que o gasto seja mais limitado, com um número menor de beneficiários, já que há menos pessoas em isolamento social mais severo, e que seja pago com o corte de despesas obrigatórias, por meio da proposta de emenda constitucional (PEC) Emergencial.

O Ministério da Economia neste momento negocia com o Congresso uma PEC do Orçamento de Guerra para o auxílio emergencial, ao mesmo tempo em que tenta fazer andar a PEC Emergencial para conceder sustentabilidade à dívida pública.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.