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Credit Suisse rebaixa recomendação das ações da Eletrobras e cita risco político

O Credit Suisse rebaixou a recomendação das ações da Eletrobras, refletindo o aumento dos riscos no setor de energia elétrica, depois que o presidente Jair Bolsonaro interferiu no comando da Petrobras e indicou que considera alterar também as tarifas de energia.

As ações preferenciais classe B tiveram a recomendação alterada de compra para neutra, enquanto as ações ordinárias foram rebaixadas de neutra pra venda. Os preços-alvo das ações ficaram em, respectivamente, R$ 32 e R$ 28,30.

No relatório, assinado pelos analistas Carolina Carneiro, Rafael Nagano e João Rodrigues, o banco afirma que uma mudança nas tarifas de energia pode aumentar a percepção de risco no mercado, já que a última vez em que algo do tipo foi feito, em 2012, muitas companhias foram impactadas negativamente, principalmente a própria Eletrobras.

O banco atualizou os modelos para refletir esse aumento na percepção de risco e também os resultados da Eletrobras no terceiro trimestre do ano, que teve piora na geração de caixa e na performance de custos. Com isso, o lucro previsto foi reduzido, e as recomendações para as ações foram rebaixadas para se adaptarem aos novos preços-alvo dos papeis.

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