A petroleira alemã Wintershall DEA avalia a possibilidade de participar de leilões de áreas petrolíferas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) neste ano e do programa de venda de ativos da Petrobras no segmento de exploração e produção (E&P). Segundo um executivo da companhia, porém, eventuais investimentos em licitações e em fusão e aquisição dependerão da atratividade dos ativos, em relação à carteira da empresa, e a questões econômicas.
“O Brasil é uma área em crescimento. Se for interessante, vamos participar [dos leilões]”, disse Thilo Wieland, integrante do conselho de administração da companhia responsável pela Rússia, América Latina e Transportes, em entrevista coletiva virtual nesta quarta-feira, 3 de março.
Com relação ao plano de desinvestimentos da Petrobras, Wieland afirmou que a companhia avalia as oportunidades. “Temos que avaliar se termos capacidade e se o ativo tem adequação ao nosso portfólio”, completou.
Com uma produção global de 623 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, em 2020, dos quais 70% compostos por gás natural, o grupo ainda não possui produção no Brasil. A empresa, no entanto, é operadora em quatro blocos nas Bacias do Ceará e Potiguar, além de deter participações em consórcios em parceria com a Repsol e a Chevron, em cinco blocos nas Bacias de Santos e Campos.
Com relação ao Brasil, Wieland destacou que o país é uma das regiões mais promissoras no futuro, em relação ao setor de óleo e gás. E, apesar da pandemia de covid-19, o portfólio do grupo no país não foi alterado.
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(Crédito da foto: Wintershall/Frank Schinski)