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Rondônia tem mais de 100 mil pessoas sem energia elétrica, aponta relatório – Edição da Tarde

Cerca de 107 mil pessoas ainda não têm acesso à rede de eletricidade em Rondônia, segundo levantamento do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). Os dados apontam que o estado é o terceiro estado na lista dos que têm mais pessoas sem acesso à eletricidade na região Norte, informa o portal G1.

De acordo com a reportagem, o número de habitantes sem energia elétrica corresponde a 6,1% da população de Rondônia. O relatório do Iema informa, ainda, que quase 40 mil potenciais consumidores estão em áreas remotas. Os dois estados da região Norte com mais pessoas nessa situação são Pará e Amazonas. Ao todo, a Amazônia tem 990 mil pessoas sem acesso à eletricidade.

O documento do Iema lista as grandes distâncias, dificuldades logísticas e altos custos de instalação como obstáculos para a garantia do acesso formal ao serviço público de energia elétrica.

TAG mapeia oportunidades de expansão, com expectativa de aprovação de texto original da Lei do Gás

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Dois anos depois de ter sido adquirida pela empresa francesa Engie e pelo fundo canadense CDPQ, a Transportadora Associada de Gás (TAG) programa para 2021 duas chamadas públicas, conforme informação do jornal O Estado de S. Paulo.

A primeira, já em andamento, vai prospectar a demanda existente para futura expansão do gasoduto da empresa. A segunda, prevista para o segundo semestre, vai oferecer o espaço da TAG para novos clientes, em um mercado que começa a ganhar dinamismo, apesar da demora da aprovação da Lei do Gás no Congresso Nacional.

De acordo com a reportagem, a empresa também se prepara para assumir a operação e a manutenção do gasoduto em 2022, que até lá continua sendo operado pela Transpetro, braço de transporte da Petrobras. A malha da TAG é a maior do país e está distribuída entre as regiões Norte, Nordeste e Sudeste, atravessando 10 estados e quase 200 municípios, com capacidade firme de contratação de 74,67 milhões de metros cúbicos por dia. Ao todo, a malha tem 4.500 quilômetros de extensão.

Empresa recorre de multa por apagão no Amapá e diz que garantia de suprimento é papel de planejadores

A Folha de S. Paulo informa que a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE), responsável pela operação da subestação que liga o sistema energético brasileiro a Macapá, apresentou recurso contra multa de R$ 3,6 milhões aplicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A LMTE argumenta ter sido a única punida pelo apagão que deixou a quase totalidade da população do estado sem luz, em outubro do ano passado. De acordo com a reportagem, a empresa alega que as conclusões da Aneel sobre falhas de manutenção “são precipitadas”, foram tomadas antes do fim do resultado das perícias e não foram investigadas as responsabilidades de outros agentes do setor elétrico encarregados do planejamento da segurança energética do Amapá.

O recurso será apreciado pela área técnica da Aneel, antes de ser julgado pela diretoria da agência reguladora. Enquanto isso, a multa fica suspensa.

Hygo tem aval do Cade para comprar fatia de sócios em projetos térmicos no Brasil

A Hygo Energy, do grupo Golar Power, recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para operação, pela qual deverá adquirir as fatias de sócios em um conjunto de projetos de geração termelétrica no Brasil.

O negócio, que envolve empreendimentos não-operacionais, foi aprovado sem restrições pelo Conselho. A Hygo já possui uma participação de 50% nos ativos e comprará ações de seus sócios nos projetos – Evolution Power Partners, Brazilian Energy Part (BEP) e OAK Participações.

A transação aprovada pelo Cade envolve a compra pela Hygo de ações dos sócios nas empresas Celba e Celba 2, detentoras da térmica UTE Novo Tempo Barcarena, no Pará, e GGP2 Cebarra, com os projetos UTE Gov. Marcelo Déda e UTE Laranjeiras I, no Sergipe.

A aprovação para os negócios da Hygo vem pouco após a empresa ter anunciado um acordo para ser adquirida pela New Fortress Energy (NFE). A NFE comprou a Hygo e a sua acionista Golar LNG em 13 de janeiro, em um negócio de US$ 5 bilhões que marcou a entrada do grupo no setor de gás natural do Brasil. (UOL – com informações da agência Reuters) 

Repsol compra participação majoritária da Gana Energia

A companhia espanhola Repsol comprou uma participação majoritária na fornecedora de eletricidade renovável Gana Energia. Os sócios fundadores da Gana Energia vão continuar como acionistas minoritários. A Gana Energia, com sede em Valência, na Espanha, foi fundada em 2015 e fornece energia 100% renovável. (Valor Econômico)

Shell vende ativos no Egito à Cairn Energy e Cheiron por US$ 646 milhões

O consórcio formado pela Cairn Energy e Cheiron Petroleum chegou a um acordo para adquirir os ativos da Royal Dutch Shell no deserto ocidental do Egito por US$ 646 milhões, segundo comunicado divulgado pela Cairn Energy.

A petrolífera, que faz parte do índice FTSE 250, informou que a unidade vai expandir e diversificar a base de produção de ativos, uma vez que o negócio deve acrescentar 33 mil a 39 mil barris de petróleo por dia em 2021 – dos quais 66% em combustíveis. A Cairn vai adquirir 50% dos ativos e pagar 50% do preço. Há uma retribuição contingente adicional de até US$ 280 milhões se forem preenchidos determinados requisitos. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o risco político em alta no Brasil continua pesando sobre o mercado de câmbio e faz o real descolar dos demais pares emergentes nesta terça-feira (09/03). No entanto, as preocupações refluíram parcialmente após o relator da PEC Emergencial na Câmara, Daniel Freitas (PSL-SC) afirmar que o texto a ser apreciado no plenário será o mesmo que chegou do Senado. Às 14h44, a moeda americana registrava avanço de 0,10%, a R$ 5,7844, após máxima de R$ 5,8744.