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Após isenção de impostos federais, 18 estados e DF elevam ICMS sobre o diesel – Edição da Manhã

Mesmo após a isenção de impostos federais, 18 estados e o Distrito Federal aumentarão, a partir de segunda-feira (15/03), o preço de referência para a cobrança de ICMS sobre o óleo diesel. Também isento de impostos há duas semanas, o botijão de gás terá elevação de tributos estaduais em 12 estados e no Distrito Federal.

Reportagem da Folha de S. Paulo mostra que na segunda semana após a isenção, o litro do diesel foi vendido nos postos brasileiros a um preço médio de R$ 4,232, praticamente estável em relação aos R$ 4,230 da semana anterior, mas 1,14% acima dos R$ 4,184 verificados na semana anterior ao decreto que zerou o PIS/Cofins sobre o produto.

Os dados indicam que o benefício de R$ 0,30 por litro com a isenção foi anulado por novos reajustes da Petrobras nas refinarias – no quinto aumento do ano, na semana passada, foram R$ 0,15 por litro – e pelo aumento da mistura de biodiesel no combustível vendido nos postos.

Lucro da Celesc cresce 3,5 vezes no 4º trimestre, para R$ 233 milhões

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O lucro líquido da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) aumentou 3,5 vezes no 4º trimestre de 2020, na comparação com o mesmo período de 2019, para R$ 233,6 milhões, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de ontem (12/03). Os valores referem-se aos atribuíveis aos controladores.

A receita operacional líquida totalizou R$ 2,535 bilhões de outubro a dezembro do ano passado, valor 32,7% acima do R$ 1,910 bilhão em igual intervalo do ano anterior. O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 308,8 milhões no último trimestre de 2020, o dobro dos R$ 151 milhões no mesmo período de 2019. No acumulado de 2020, o lucro líquido da companhia foi de R$ 518,7 milhões, 82,9% acima do de 2019. A receita líquida cresceu 10,6%, para R$ 8,266 bilhões, e o Ebitda de 2020 foi de 922,6 milhões, alta de 27,3% sobre 2019. As informações foram publicadas pelo portal do Valor Econômico.

Raízen celebra contrato de aquisição da Biosev

A Raízen celebrou, no início da semana, contrato para compra da Biosev, também do setor sucroenergético. A aquisição ocorrerá por meio de uma combinação de negócios envolvendo uma troca de ações, com emissão de 3,5% de ações preferenciais da Raízen e o pagamento para o refinanciamento da dívida da Hédera Investimentos e Participações S.A, acionista controladora da Biosev.

De acordo com a empresa, a operação se encaixa estrategicamente no seu plano de negócios de longo prazo, baseado no fortalecimento de sua posição de liderança no processo de transição energética, por meio da ampliação da oferta de energia mais eficiente, limpa e renovável, e está em conformidade com o alto nível de disciplina financeira da companhia. As informações são do site Jornal da Cana

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin afirmou, em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, que eventual decisão da Segunda Turma da Corte pela suspeição do ex-juiz Sérgio Moro em relação aos processos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva “pode ter efeitos gigantescos” e resultar até mesmo na anulação de todos os casos da Lava-Jato nos quais Moro e a força-tarefa de Curitiba atuaram.

Autor da decisão que na última segunda-feira (08/03) anulou os processos contra Lula, aceitando alegação da defesa de que Moro não tinha competência para receber os processos contra o ex-presidente, Fachin concedeu a entrevista por e-mail.

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Após investidores terem expressado temor com uma possível escalada de populismo por parte do presidente Jair Bolsonaro, a partir da retomada dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), integrantes da equipe econômica reconhecem o risco de impacto na agenda econômica, apesar de considerarem o efeito limitado.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, entre os riscos observados por parte da equipe econômica, neste momento, está uma maior dificuldade na discussão das grandes reformas. Também são pontos de atenção as medidas para conter os preços de combustíveis, além da possível prorrogação do auxílio emergencial se a economia ainda não estiver recuperada ao longo do ano em meio à pandemia de covid-19.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governador João Doria (PSDB) admite abrir mão do projeto presidencial para concorrer a mais um mandato no comando do estado em 2022. Em recente conversa com o Estadão, Doria foi questionado se mantinha a determinação de não concorrer a mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes. “Diante deste novo quadro da política brasileira, nada deve ser descartado”, respondeu o governador. E a primeira vez que o tucano admite a hipótese (de concorrer à reeleição) claramente.

O governador costumava enfatizar que, por princípio, era contra a reeleição. No fato mais recente, a anulação das condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato – que restabeleceu seus direitos políticos – projeta uma polarização entre ele e o presidente Jair Bolsonaro em 2022, o que tende a estreitar o espaço para candidaturas, ressalta o jornal.