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Comitê aprova Silva e Luna para presidir Petrobras – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o Comitê de Pessoas da Petrobras deu aval, por unanimidade, ao nome do general da reserva Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco, na presidência da estatal.

De acordo com a reportagem, o aval, na última terça-feira (16/03), abre caminho para o início do processo de transição no comando da estatal. O Valor apurou que, até o momento, ainda não houve uma interlocução entre Silva e Luna e a atual administração da petroleira, mas há a expectativa, no alto escalão da companhia, de que os trabalhos de transição comecem a partir da próxima semana.

A Folha de S. Paulo também traz informações sobre a aprovação do nome do substituto de Castello Branco no comando da Petrobras. A reportagem ressalta que o Comitê de Pessoas é responsável por analisar as indicações para a sua admistração. Em nota, a empresa disse que o comitê avaliou que não há vedações à sua nomeação, apesar de Luna e Silva não ter longa experiência no setor de petróleo ou na direção de companhias de porte semelhante. Atualmente no comando de Itaipu Binacional, Luna e Silva fez carreira no exército.

Engie retoma venda de térmica no RS

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Maior geradora privada do país, a Engie Brasil Energia (EBE) decidiu retomar o processo de venda da usina termelétrica Pampa Sul, localizada no município de Candiota (RS). Com 345 megawatts (MW) de potência, o empreendimento está há poucos anos em operação comercial e é movido a carvão mineral, combustível que deixou de fazer parte da estratégia do grupo francês para o futuro. A expectativa é fechar a transação até o fim deste ano.

Ao Valor Econômico, o presidente da EBE, Eduardo Sattamini, explicou que a recolocação do ativo no mercado vem na sequência de uma série de ajustes realizados desde a entrada em atividade da usina, em meados de 2019, para que pudesse alcançar sua eficiência operacional.

Agronegócio apoia proposta do setor solar para marco legal da GD

O portal EPBR informa que a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) declarou formalmente apoio ao projeto do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos/MG) para o novo marco legal da geração distribuída, mas com ressalvas para preservar o desconto no pagamento de encargos por consumidores que geram a própria energia.

A FPA representa 234 deputados federais em exercício. De acordo com a reportagem, o apoio da FPA é uma vitória do setor de geração solar fotovoltaica. As lideranças do agronegócio decidiram apoiar não apenas o projeto, mas também uma emenda do deputado Evandro Roman (Patriotas/PR), para garantir a isenção de pagamento de 50% da chamada TUSD Fio B, que é uma parcela da tarifa de energia cobrada dos consumidores de energia pelo uso da rede de distribuição.

PANORAMA DA MÍDIA

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, de elevar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, a 2,75% 30 ano, é o principal destaque na edição desta quinta-feira (18/03) dos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

A Folha de S. Paulo explica que a decisão tomada ontem é uma resposta à escalada persistente dos preços, observada nos últimos meses. A Selic estava desde agosto do ano passado em seu menor patamar, a 2% ao ano.

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O jornal O Globo informa que a alta dos juros em um ritmo mais rápido que o esperado surpreendeu o mercado financeiro. Segundo a reportagem, a expectativa era que os juros fossem para 2,5% ao ano. A decisão do Copom foi vista por analistas como sinal claro de que o BC está preocupado em manter a inflação dentro da meta. O setor produtivo, no entanto, teme o efeito do crédito mais caro em meio à incerteza sobre o efeito da piora da pandemia de covid-19 sobre a economia.

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Na análise do Valor Econômico, a decisão do Copom é sinal de que a autoridade monetária deu a largada com força na retirada dos estímulos monetários adotados durante a pandemia. A reportagem ressalta que o comitê já indicou, também, que fará outro aumento, da mesma magnitude, na próxima reunião, mas procurou conter o apetite do mercado financeiro por mais juros, limitando, por ora, o ciclo total de aperto a uma Selic de 4,5% até o fim do ano.

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O jornal O Estado de S. Paulo traz em destaque, na primeira página de sua edição e hoje (18/03), o mapa da covid-19 no Brasil. “Brasil enfrenta sua maior crise sanitária” é a manchete. A média móvel diária de mortes pela doença no Brasil ficou, ontem, pela primeira vez, acima de 2 mil, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Esse foi o 19.º recorde consecutivo e o número é 52,4% maior se comparado com o dado registrado há apenas 14 dias.

Conforme classificação a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), trata-se do “maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil”. O número de casos e mortes continua crescendo exponencialmente, as UTIs estão chegando ao limite máximo de internação, pessoas já estão morrendo sem atendimento médico e a vacinação vai em ritmo muito lento. Para piorar, a crise acontece simultaneamente em todo o país, impedindo transferências de pacientes.