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Eletrobras: conselho de administração propõe pagamento de R$ 1,5 bilhão em dividendos – Edição da Manhã

O conselho de administração da Eletrobras vai submeter à assembleia geral ordinária de acionistas a proposta de pagamento de dividendos no valor de R$ 1,507 bilhão, relativos ao exercício de 2020, de acordo com reportagem do portal Seu Dinheiro (conteúdo Estadão).

O valor inclui os dividendos obrigatórios de 25% e considerarão a data base de 31 de dezembro de 2020. Considerando os dividendos pagos em fevereiro de 2021, no montante de R$ 2,3 bilhões, a Eletrobras deve pagar um total de aproximadamente R$ 3,8 bilhões de dividendos até o fim de 2021.

Os valores de dividendos que forem aprovados e declarados na Assembleia Geral Ordinária serão atualizados com base na variação positiva da taxa Selic, pro rata temporis (proporcional ao tempo), desde 01 de janeiro de 2021 até a data do efetivo pagamento. A assembleia geral ordinária de acionistas que vai deliberar sobre os dividendos está prevista para ser realizada no dia 27 de abril. O edital e a proposta da administração serão publicados no dia 24 de março de 2021.

BNDES deve divulgar em até cinco meses o modelo de privatização da Eletrobras

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O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, afirmou na última sexta-feira (19/03) que a instituição pretende apresentar em até cinco meses ao mercado o modelo de privatização da Eletrobras.

“Isso passa por auditoria, análises financeiras, análises setoriais, todo o rito processual da lei do Programa Nacional de Desestatização que o BNDES tem que executar. E agora o banco está no meio dessa jornada e a gente espera em breve, dentro de 3, 4 ou 5 meses, no máximo, já divulgar a mercado o que seria uma cara dos termos em alto nível dessa operação, para que aí sim ela possa ser encaminhada ao Tribunal de Contas da União (TCU)”, disse em entrevista à rede de TV BandNews. (Valor Econômico)

Eletronorte alongou prazo e reduziu custo em dívida de R$ 1 bilhão, diz Eletrobras

A Eletrobras informou que sua subsidiária Eletronorte firmou aditivo a uma cédula de crédito bancário com o Banco Bradesco no valor de R$ 1 bilhão, o que alongou o prazo de pagamento e reduziu o custo médio da dívida.

“Além disso, a operação não contará mais com a garantia da Eletrobras e não serão oferecidas outras garantias”, conforme comunicado da companhia divulgado na noite de sexta-feira (19/03). O aditivo altera o prazo de amortização de 12 meses para 48 meses, com vencimento agora em março de 2025, taxa de juros reduzida para CDI + 2,15% ao ano, pagamentos mensais e juros semestrais durante a carência de 12 meses. (portal Investing.com)

ONS: previsão de carga indica avanço de 3,7% no mês

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta aumento de carga de 3,7%, ou 71.232 MW médios, no Sistema Interligado Nacional (SIN), para o mês. As previsões de incremento são influenciadas pelas reduções de consumo em março de 2020, quando foram anunciadas as medidas restritivas de isolamento social em função da pandemia no país.

Dados do relatório indicam ainda que o valor esperado de volume dos reservatórios no dia 31 de março será de 79,4% para o Norte; 69,1% para o Nordeste; 60,4% para o Sul; e de 36,5% para o Sudeste/Centro-Oeste. Em relação às afluências, nesta próxima semana, são esperadas vazões acima da média no Norte, em 104% da média de longo termo (MLT). As demais regiões seguem com perspectivas abaixo da média, sendo 70% da MLT no Sudeste/Centro-Oeste; 58% da MLT no Nordeste; e 52% da MLT no Sul. (Fonte: ONS)

Mudança de hábitos reduz conta de luz em até 30%

O jornal O Globo (seção Economia / Defesa do Consumidor) traz hoje (21/03) uma reportagem sobre o impacto que a mudança de hábitos pode trazer no consumo de energia elétrica. Um dos entrevistados, Clauber Leite, coordenador do Programa de Energia do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idee), diz que com novos hábitos é possível reduzir o consumo entre 15% a 30%.

Ligada 24 horas por dia, sete dias por semana, a geladeira, diz ele, é a principal vilã da conta, respondendo por cerca de 30% do gasto. O abre e fecha desnecessário da geladeira, esporte mais praticado durante a pandemia, é um dos hábitos que faz essa conta aumentar. Cada vez que a porta se abre, o motor é acionado para baixar a temperatura. E preciso pensar no que se quer e, quando abrir, pegar tudo de uma vez.”

Rodolfo Gomes, diretor executivo da International Energy Initiative (IEI Brasil), levanta outro ponto: a importância da escolha de equipamentos eficientes. A troca de uma geladeira antiga, com mais de dez anos de uso, por exemplo, pode representar uma redução média de consumo de 45%. Um ar-condicionado com a tecnologia inverter pode consumir até 60% a menos do que um tradicional.

De acordo com a reportagem, o Idee desenvolveu uma calculadora que permite comparar a eficiência de diferentes equipamentos, o impacto nos gastos e no meio ambiente (bit.ly/2P3zt8d). Idee e IEI fazem parte da Rede Kigali, que defende a adoção, pelo Brasil, da emenda de mesmo nome. Assinada por mais de cem países, a emenda defende a fabricação de equipamentos mais eficientes, que, ao consumirem menos energia ajudam a reduzir a emissão de gases de efeito estufa no ambiente.

Potência máxima: como o Nordeste, líder em energia renovável, gera empregos no setor

Energia renovável e empregabilidade é o tema de reportagem do portal Correio da Bahia. No posto de liderança da geração de energia eólica e solar no país, o Nordeste tem mobilizado o mercado de trabalho no segmento. A necessidade de mão-de-obra, tanto para a instalação residencial quanto para a construção de gigantescos parques, tem estimulado a empregabilidade, sobretudo na Bahia, Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, estados que estão na liderança de geração desses tipos de energia renovável no país.

De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), de toda a energia solar gerada no país, 32% é produzida na Bahia. Em seguida, aparecem Minas Gerais (21%), Piauí (15%), São Paulo (11%) e Ceará (8%). Na eólica, a expressividade da Bahia foi praticamente a mesma, correspondendo a quase 30% e, em seguida, estão Rio Grande do Norte (28%), Ceará (12%), Piauí (11%) e Rio Grande do Sul (11%).

Em decorrência dessa demanda, a reportagem define a região como sinônimo de oportunidade para a indústria energética. O segmento não parou e continua empregando mesmo durante a pandemia. Estima-se que 30 empregos são gerados por cada megawatt de potência em toda a cadeia produtiva da energia solar e 15 postos na cadeia eólica, segundo cálculos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia. Um megawatt pode abastecer mais de mil casas.

Norte Energia promoverá três encontros para debater os desafios do setor elétrico

A Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte, vai promover três workshops nos dias 30 de março e 6 e 13 de abril com transmissão pelo youtube, no canal da Usina de Belo Monte.

A ideia é reunir especialistas e agentes do setor elétrico, para debater os desafios da modernização dos modelos de operação e formação de preço; inconsistência temporal e suas consequências para o planejamento eletro-energético; e os avanços acadêmicos e as novas fronteiras metodológicas. (portal Petronotícias)

PANORAMA DA MÍDIA

O Rio de Janeiro vai restringir serviços e em São Paulo, a falta de oxigênio preocupa, destaca a principal reportagem da edição deste domingo (21/03) do jornal O Globo. Nos últimos dias, sete unidades da federação chegaram a um ponto considerado extremamente crítico na pandemia de covid-19.

Em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, a transmissão está descontrolada e não há capacidade de atender a todos os doentes. O alerta vem de uma análise feita para o jornal, por sanitaristas do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O trabalho indica que quase todos os demais estados trilham o mesmo caminho e que somente medidas radicais de isolamento em todo o país podem deter o avanço do coronavírus.

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A Folha de S. Paulo informa que a proporção de jovens mortos por covid-19 cresce no estado São Paulo. Desde o início do ano, o número de mortes entre pessoas com menos de 60 anos de idade cresce mais rapidamente do que entre os idosos. As vítimas entre 20 e 59 anos eram cerca de 20% do total no começo de janeiro. Agora são 28%.

Do início de janeiro até meados de março, o número de mortes entre os moradores de São Paulo com 60 anos ou mais cresceu 94%. Entre aqueles na faixa de 40, 252%. Na casa dos 50, 172%.

O menor crescimento ocorreu entre pessoas com 90 anos ou mais: 15,5% (a vacinação deve ter ajudado, mas ainda não é possível confirmar). Ainda de acordo com a reportagem, a doença também passou a matar mais gente sem “comorbidades”.

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O principal destaque da edição de hoje (21/03) do jornal O Estado de S. Paulo é a nova geração do agronegócio. Empresas desenvolvidas por filhos e netos de produtores rurais do interior do país oferecem serviços como agricultura de precisão, gestão de fazendas e desenvolvimento de máquinas de baixo custo voltadas para pequenas propriedades.

A reportagem mostra que os filhos de produtores rurais que saem do campo para estudar e depois voltam para as fazendas, levando tecnologias e ferramentas de gestão, não se destacam apenas ao assumir o comando das propriedades da família. Esses jovens também estão criando startups voltadas ao agronegócio, oferecendo soluções para problemas que conhecem de perto.