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Nova Lei do Gás deve aumentar competitividade de Araucária em leilões, diz Copel

A Nova Lei do Gás, aprovada pelo Congresso na semana passada, deve ajudar a tornar a termelétrica de Araucária mais competitiva para disputar leilões de geração neste ano, disse Moacir Bertol, diretor geral da Copel Geração e Transmissão (Copel GeT), em evento realizado pela estatal paranaense na manhã de hoje com investidores e analistas.

“A Lei do Gás traz mais competição, mais fornecedores, preços mais competitivos. Estamos muito otimistas com a abertura de mercado”, disse o executivo. 

Segundo ele, assim, a companhia poderá participar com a termelétrica de Araucária dos leilões de energia existente A-4 e A-5 previstos para junho com preços mais competitivos para o gás. O resultado do leilão depende da demanda das distribuidoras, mas a Copel também tem expectativas em relação ao leilão de reserva de capacidade que deve ser realizado no fim do ano, e que, assim como os certames de energia existente, deve fazer contratos de 15 anos de duração, o que significaria uma solução estrutural para Araucária, hoje sem contrato de longo prazo.

“Há alguns anos, o mercado tinha um único fornecedor de gás que era a Petrobras, e isso asfixiava o mercado. Agora, temos entre quatro e seis fornecedores com possibilidade de gás, o que é muito saudável”, disse Daniel Slaviero, presidente da Copel. 

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Para este ano, a Copel GeT tem uma margem de 10% de energia descontratada para fazer frente ao GSF, mas, entre 2022 e 2025, essa fatia descontratada é de 15%, explicou Bertol. A Copel Mercado Livre, comercializadora do grupo, auxilia nessa gestão de contratos.

Segundo Franklin Miguel, diretor geral da Copel Mercado Livre, com a redução gradual dos limites de migração para o mercado livre de energia, este ambiente deve crescer para até 45% da demanda total do país, e a empresa quer capturar uma parte desse crescimento.

Como a Lei 14.120 extinguiu os subsídios para fontes incentivadas no longo prazo, a Copel Mercado Livre pretende usar esse período de transição para renovar a carteira e comprar mais contratos de eólica e solar com desconto no fio, por meio de novos leilões de compra de energia.