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Equatorial vê lucro líquido avançar 7% no 4º trimestre, com ajuda de novas distribuidoras – Edição da Tarde

A Equatorial Energia, que controla uma série de distribuidoras de eletricidade no Norte e Nordeste e possui negócios em transmissão, registrou lucro líquido de R$ 1,4 bilhão no quarto trimestre, com avanço de 6,8% na comparação anual, impulsionada por empresas adquiridas em privatizações. A empresa informou que o lucro ajustado, que não leva em consideração efeitos não recorrentes, atingiu R$ 928 milhões, com salto de 29,8% na comparação anual.

No consolidado de 2020, a Equatorial registrou ganhos de R$ 2,975 bilhões, ou 23,2% a mais que em 2019, com boa contribuição dos resultados de suas distribuidoras no Piauí e Alagoas, adquiridas junto à Eletrobras, em leilões de privatização realizados em 2018. Em base ajustada, o lucro foi de R$ 2,26 bilhões, alta de 52,1%. Os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somaram R$ 1,67 bilhão no último trimestre, em base ajustada, alta de 34,8% na comparação anual. A margem Ebitda avançou para 28%, de 20,1% em 2019. (Estadão – conteúdo Reuters)

Indicação de Limp na Eletrobras agrada mercado

Em análise publicada na manhã de hoje (25/03), o Valor Econômico informa que uma intensa troca de mensagens agitou o início da madrugada de executivos e analistas do setor elétrico com tom de alívio: houve boa reação à indicação de Rodrigo Limp para a presidência da Eletrobras, especialmente depois das demissões de presidente na Petrobras e no Banco do Brasil.

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De acordo com o jornal, muitos temiam um nome ligado às Forças Armadas para o comando da estatal, o que seria visto como péssimo sinal à privatização. Como secretário de Energia Elétrica do Ministério do Meio Ambiente (MME), Limp trabalhou na medida provisória (MP) da Eletrobras publicada recentemente. Poucos no governo conhecem mais sobre o processo de privatização da Eletrobras do que ele.

Associação de minoritários da Petrobras reage à venda da RLAM

A Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários reagiu contrariamente, hoje (25/03), à decisão do conselho de administração da Petrobras no sentido de autorizar a venda da Refinaria Landulpho Ales (RLAM), na Bahia, para o Fundo de Investimentos Mubadala, de Abu Dhabi.

O preço de US$ 1,65 bilhão foi considerado por várias instituições financeiras, como o XP e o BTG Pactual, e os próprios petroleiros da companhia, abaixo do que realmente vale.

A associação dos minoritários já havia recorrido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Tribunal de Contas da União (TCU). Desta vez, a associação divulgou uma nota assinada por seu presidente, Mario Dal Zot, que é o representante dos minoritários no conselho da estatal. Na carta, Dal Zot falou sobre o descontentamento dos associados com o que ele chamou de ‘desmantelamento da Petrobras”. (portal Petronotícias)

Setor elétrico ganha matriz de risco ambiental

O Instituto Escolhas lançou ontem (24/03) um estudo em que apresenta uma matriz de riscos ambientais – um instrumento decisivo para que o setor financeiro incorpore o meio ambiente e o clima nas decisões sobre novos financiamentos para projetos do setor elétrico e, seguindo a mesma lógica de análise, para outros projetos de infraestrutura.

O estudo, denominado “Matriz de Riscos: um caminho para os bancos incorporarem o meio ambiente em seus financiamentos”, confirma que é possível ter critérios objetivos, padronizados e transparentes para que os financiamentos reflitam na prática os compromissos do setor financeiro com a preservação ambiental e o combate às mudanças climáticas.

O estudo analisou três tipos de usinas de geração de energia e concluiu que as hidrelétricas são as que possuem o maior número de riscos ao meio ambiente (46), seguidas pelas termelétricas a gás natural (34) e, por fim, pelas eólicas (29), condição que deve ser considerada no momento do financiamento desses projetos. As informações foram publicadas pelo portal Paranoá Energia.

ESG começa a mexer nos bônus dos executivos

Atrelar metas de sustentabilidade ao bônus pago aos executivos é uma prática que já acontece há alguns anos nas grandes empresas. Agora, por conta da pressão de investidores e dos conselhos de administração, companhias no país começam a ampliar esses objetivos e a incluir na remuneração variável, do alto escalão e até de funcionários, metas associadas a temáticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês), informa o Valor Econômico.

Uma pesquisa da Willis Towers Watson, com 168 empresas dos Estados Unidos, que somam 2,2 milhões de funcionários, aplicada em dezembro passado, indica que 65% delas estão planejando atrelar prioridades da agenda ESG à remuneração em 2021. Quatro de cada cinco empresas afirmam que o ESG é importante para a cultura organizacional e para aumentar os resultados financeiros.

A reportagem ressalta que no Brasil, ainda não há predominância dessa adoção, mas o debate está em pauta. A afirmação é de Felipe Rebelli, diretor regional de Talent & Rewards da consultoria para a América Latina. “Existe uma pressão explícita dos investidores que aplicam nos IPOs.”

Embora o bônus atrelado às metas ESG esteja mais restrito aos executivos e diretores, algumas empresas estão mudando e direcionando a meta para toda a organização. A EDP, por exemplo, mudou a composição da remuneração dos executivos e de seus três mil funcionários em 2016. Naquele ano, os critérios deixaram de ser apenas financeiros, diz Fernanda Pires, VP de pessoas e ESG. Com o tempo, a empresa passou a abarcar indicadores específicos como meta zero de acidente ambiental, evolução da empresa no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), contratação de grupos subrepresentados e estratégia de descarbonização.

Complexo eólico na Bahia prevê a contratação de 750 profissionais

O portal JC Concursos informa que desde o início das obras do Complexo Eólico Ventos de Santa Eugênia, localizado em Uibaí, na Bahia, a empresa responsável, Statkraft Brasil, já contratou mais de 200 profissionais. A expectativa é que aproximadamente 750 pessoas sejam contratadas durante toda a construção do projeto, previsto para ser inaugurado em 2023.

Liberação do Canal de Suez pode demorar semanas após navio encalhar

O Canal de Suez, no Egito, continua bloqueado por um navio porta-contêiner que encalhou em uma das principais rotas comerciais do mundo na última terça-feira (23/03). O número de embarcações paradas nos dois lados do canal, via essencial para o comércio entre a Ásia e a Europa, cresceu na manhã desta quinta-feira (25/03), enquanto as autoridades tentam movimentar o navio, de 400 metros de comprimento.

Caso a maré suba entre sábado e domingo, isso poderá ajudar os esforços para movimentar o navio, segundo uma autoridade egípcia. Responsáveis pela operação estão tentando abrir espaço no canal para o processo de reflutuação. Também será necessário tornar o navio mais leve, retirando alguns dos contêineres, combustível e água de lastro, que o ajuda a se equilibrar durante o trajeto. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) acelerou a alta para 0,93% em março, após elevação de 0,48% um mês antes, informou nesta quinta-feira (25/03) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é o maior para um mês de março desde 2015 (1,24%).

Com alta de 11,18%, a gasolina foi o maior impacto individual no resultado do IPCA-15 de março e respondeu por 0,56 ponto percentual da alta de 0,93% do índice no mês. (Valor Econômico)

O IBGE detectou alta também em outros combustíveis: o etanol subiu 16,38% em março; o óleo diesel, 10,66%; e o gás natural veicular, 0,39%. Assim, o custo dos transportes subiu 3,79%, contra 1,11% em fevereiro.

Os combustíveis impactaram também o custo da habitação, que subiu 0,71% na prévia da inflação de março, informou o IBGE. A alta foi puxada pelo gás de botijão (4,60%), no décimo mês consecutivo de alta, e do gás encanado (2,52%). A taxa de água e esgoto (0,68%) também acelerou em relação a fevereiro. (Folha de S. Paulo)

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A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou hoje (24/03) o parecer do senador Márcio Bittar (MDB-AC) para a Lei Orçamentária Anual para 2021. A matéria segue ainda hoje para análise dos deputados e senadores, em sessão do Congresso Nacional, a partir das 15 horas.

Para acomodar a pressão por aumento das emendas parlamentares, o relator do projeto cancelou R$ 26,46 bilhões de despesas, em seu parecer. O corte foi feito nas despesas obrigatórias de Previdência Social, no valor de R$ 13,5 bilhões.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, a medida é uma manobra contábil para cumprir o acordo de aumento das emendas negociado durante a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do auxílio emergencial, há duas semanas.

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A produção de veículos no país já para em cinco montadoras, por agravamento da pandemia, informa a Folha de S. Paulo. A Nissan confirmou ontem (24/03) que vai interromper a produção em Resende por duas semanas. Os 850 funcionários da unidade entrarão em férias coletivas amanhã, e a retomada está prevista para o dia 6 de abril. General Motors, Volkswagen, Mercedes e Scania já haviam anunciado as interrupções nas linhas de montagem.