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Biocombustíveis ‘high tech’ em alta – Edição da Manhã

Depois do etanol e do biodiesel, considerados biocombustíveis da primeira geração, a onda global de redução de emissões de gases e poluentes está alavancando novos tipos de produtos no setor. São fontes energéticas ambientalmente mais corretas que, dia a dia, ganham espaço e escala comercial. Esse é o tema de reportagem especial publicada hoje (28/03) pelo jornal O Estado de S. Paulo (link disponível apenas da versão impressa integral – encarte especial ‘’Brasil Verde – Ações sustentáveis ganham tração’)

Os novos tipos de biocombustível, os chamados de segunda geração, estão inseridos no moderno conceito de economia circular, que prevê reutilização, recuperação e reciclagem de materiais gerados pela indústria de transformação. No caso do etanol, por exemplo, as sobras da produção são o bagaço, que hoje já é usado também para gerar energia elétrica e biogás, e a palha, outrora totalmente abandonada no campo.

Foi de pesquisas com essa biomassa descartada que surgiu o etanol de segunda geração (E2G). As usinas produzem o novo combustível por meio de um processo chamado hidrólise, que liquefaz as fibras do vegetal usando ácidos ou enzimas. Com isso, é possível obter até 50% mais etanol com a mesma quantidade de cana processada. Resultados que ratificam a tradição brasileira de pesquisa e inovação no setor. Por causa de todo o avanço de estudos com o etanol há décadas, o Brasil tem hoje 71,4% da frota de carros flex. Sendo que a mistura de biodiesel puro ao óleo diesel (atualmente em 13%) é obrigatória no País desde 2008.

PANORAMA DA MÍDIA

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Nas 11 primeiras semanas do ano, mais de 28 mil brasileiros morreram de covid-19 nos hospitais do país sem passar por uma UTI. Os óbitos de pacientes que não chegaram ao tratamento intensivo em 2021 são 38% do total, sendo quase 40% entre 14 a 20 de março. São praticamente quatro em cada dez das 73.105 mortes por covid deste ano na base do SivepGripe, sistema usado pelo Ministério da Saúde para monitorar as internações nas redes pública e privada.

Nos dados analisados pelo jornal O Globo foram considerados pacientes já classificados como de covid-19, a maioria, e os que receberam provisoriamente o diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) não específica, mas que, seguindo metodologia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), traziam sintomas indicativos da doença: febre acompanhada de tosse, dor de garganta, desconforto respiratório, falta de ar, baixa saturação de oxigênio no sangue, perda de olfato ou de paladar.

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O principal destaque da edição deste domingo do jornal O Estado de S. Paulo são as pressões de empresários pela saída dos ministros das Relações Exteriores, Ricardo Araújo, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A reportagem ressalta que uma série de nove encontros da cúpula do Congresso com grandes empresários, representantes de bancos e do mercado financeiro resultou num movimento político pela intervenção nos rumos do governo de Jair Bolsonaro.

A avaliação recorrente nas reuniões é de que Araújo atrapalha as negociações por vacinas e insumos da Índia e da China. Já Salles, que comanda a criticada política ambiental brasileira, é visto como obstáculo na relação com Washington, especialmente agora que o país mira as vacinas excedentes dos Estados Unidos.

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Dados de um estudo realizado pelo Instituto Mobilidade e Desenvolvimento Social (IMDS), que situou as transformações educacionais ocorridas entre gerações brasileiras em um amplo contexto internacional, mostram que a chance de um filho repetir a baixa escolaridade de sua família no Brasil é o dobro da probabilidade de que isso ocorra nos Estados Unidos.

Reportagem da Folha de S. Paulo, feita a partir desse estudo, revela que em média, quase seis em cada 10 brasileiros (58,3%) cujos pais não tinham o ensino médio completo em 2014 – último ano para o qual há dados também pararam de estudar antes de concluir esse ciclo.

Entre os americanos, esse percentual cai à metade, para 29,2%. Já a média na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), grupo que reúne quase quatro dezenas de nações ricas e emergentes, era de 33,4%.