MegaExpresso

Silva e Luna inicia trabalho de transição na Petrobras – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que o general da reserva Joaquim Silva e Luna, que irá assumir o comando da Petrobras, iniciou os trabalhos de transição junto à atual gestão da estatal e analisa nomes para compor o novo time de diretores da companhia. Os executivos de saída da empresa têm sugerido profissionais da casa como substitutos.

A posse do atual diretor-geral de Itaipu Binacional como presidente da Petrobras ainda depende de alguns últimos trâmites. A expectativa é que, no dia 12, a assembleia extraordinária de acionistas da petroleira eleja Silva e Luna como conselheiro da empresa — pré-requisito para que ele seja efetivado como presidente da estatal.

Segundo duas fontes da reportagem no alto escalão da Petrobras, Silva e Luna iniciou os trabalhos de transição há duas semanas, após seu nome ter sido aprovado, no dia 17 de março, pelo Comitê de Pessoas – órgão estatutário, vinculado ao conselho de administração (CA) e que checa a conformidade do processo de indicação de executivos da estatal. Desde então, o militar se reuniu pessoalmente com cada um dos diretores da empresa, para conhecer mais detalhes sobre as diferentes áreas de negócio da petroleira.

Abertura do setor de óleo e gás aquece ofertas na Bolsa

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

O aquecimento das aquisições de campos de óleo e gás, impulsionado pelos desinvestimentos da Petrobras – embora não somente por ela –, tem movimentado o mercado de capitais. Em cinco meses, a PetroRio e a 3R Petroleum, ambas especializadas na revitalização de campos maduros, levantaram cerca de R$ 3,5 bilhões com a oferta de ações na bolsa, como estratégia de financiamento de investimentos e de compras de mais ativos.

De acordo com reportagem publicada hoje (05/04) pelo Valor Econômico, a expectativa é que os números cresçam ainda mais, caso a PetroRecôncavo avance com os planos de abrir seu capital. Além das petroleiras especializadas em campos maduros, empresas da cadeia de infraestrutura do setor de óleo e gás também acenam para a possibilidade de abertura de capital (IPO, na sigla em inglês), como forma de sustentarem os planos de expansão desenhados no contexto da abertura do refino e da indústria de gás natural.

Este é o caso da Açu Petróleo e da Compass (Cosan), que chegaram a anunciar IPOs em 2020, mas recuaram diante da deterioração das condições de mercado e aguardam um momento mais oportuno para retomar as operações. A Gas Bridge também cogita seguir a mesma tendência no futuro.

As inevitáveis privatizações no Rio Grande do Sul

Em editorial publicado na edição desta segunda-feira (05/04), o jornal gaúcho Diário do Comércio destaca que, apesar de decisões da Justiça pró e contra o modelo lançado pelo governo do Rio Grande do Sul na B3, a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE-D) acabou sendo alienada.

O editorial destaca, ainda, que empresas públicas gaúchas foram criadas em outro contexto social, cultural e, principalmente, econômico do Rio Grande do Sul. Foram organizações que prestaram, sem dúvida, bons serviços à economia estadual, mas em outro contexto econômico-financeiro e para atender às necessidades dos setores em que atuaram por anos.

O que se espera agora, conforme a opinião do jornal, e isso está contratado na alienação da CEEE-D, é que o grupo Equatorial Energia cumpra os investimentos e honre os passivos bilionários que herdou, pagando em dia o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). E que também preste bons serviços de distribuição de energia ao povo gaúcho nos 72 municípios que irá atender.

Órigo investe em meio a debate sobre geração solar

Em meio às discussões sobre uma nova regulamentação para a geração distribuída (GD) de energia, a Órigo, uma das principais empresas desse segmento, está ampliando suas operações. A empresa, que tem os japoneses da Mitsui entre seus investidores, começará a atuar em um novo estado e em um novo segmento: terá uma usina de biogás em Pernambuco, informa o Valor Econômico.

Hoje, a Órigo opera fazendas solares em Minas Gerais, onde também pretende investir em suas operações. Mas esse aporte em Minas, previsto em R$ 200 milhões, está condicionado a um desfecho que a empresa avaliaria como “favorável” da revisão das normas para a GD. A entrada da Órigo em Pernambuco acontecerá através de uma parceria com a ENC Energy, especializada na geração de energia a partir do biogás de aterros sanitários.

“Agenda verde” da China traz novos players locais no ciclo de commodities

Reportagem do Valor Econômico mostra que uma década depois do último superciclo das commodities, em vigor de 2002 a 2011, a bolsa brasileira se prepara para uma nova temporada de alta dos preços dos insumos básicos, antecipando uma forte recuperação econômica global, sustentada pela China. Mas o novo boom de matérias-primas terá características diferentes, devido às “ambições verdes” do país asiático.

O foco de Pequim na agenda ESG (ambiental, social e governança, em português) tende a provocar efeitos distintos em diferentes segmentos no mercado acionário local. De acordo com a reportagem, a primeira impressão é de que a recente alta nos preços do petróleo, do minério de ferro, da soja e do milho, somada à resposta do governo chinês para a retomada da atividade pós-pandemia, resultaria no consumo crescente e prolongado de commodities industriais.

PANORAMA DA MÍDIA

A Folha de S. Paulo traz hoje (05/04) uma série de reportagens sobre a liberação de cultos e outras atividades religiosas coletivas decidida, de forma individual, pelo ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com jornal, a previsão de integrantes da corte nos bastidores é que a decisão de Kássio contra decretos já existentes, que proíbem celebrações religiosas, não tem apoio da maioria e deve ser revertida pelo plenário, no qual os demais ministros votarão.

*****

A dificuldade para a reabertura das aulas presenciais no Brasil é o tema do principal destaque da edição de hoje (05/04) do jornal O Globo. De acordo com a reportagem, a expectativa era de um 2021 diferente, com os alunos voltando às escolas. Mas, diante da escalada de casos e mortes por covid-19 este ano, pais, alunos, professores e toda a comunidade escolar tiveram que encarar uma outra realidade.

Neste começo de abril, o Brasil vive o momento com mais escolas fechadas desde julho de 2020, quando teve início o processo de retorno às aulas presenciais. Atualmente, segundo levantamento da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), 19 estados proíbem atividades educacionais de estabelecimentos privados de ensino. Entre as redes estaduais, são 23 com aulas apenas remotas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).

*****

Segundo projeções de especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, com a lenta vacinação no Brasil em meio à pandemia de covid-19, os grupos prioritários (77,2 milhões de pessoas) não estarão imunizados antes de setembro. Qualquer previsão mais otimista, explicam os cientistas, depende que sejam vacinados pelo menos um milhão de indivíduos por dia, continuamente.

Na última quinta-feira (01/04), pela primeira vez desde o início da campanha, o país conseguiu imunizar pouco mais de um milhão de pessoas. No dia seguinte, contudo, o número de pessoas vacinadas voltou ao patamar de 300 mil.