O Bank of America (BofA) foi o assessor especializado contratado pela Cemig para avaliar alternativas para a alienação da participação de 21,7% da estatal mineira na Transmissora Aliança de Energia (Taesa). Ainda não há, porém, definição sobre o modelo de venda das ações na transmissora e nem de quando isso poderá ser feito.
No fim do último mês, a Cemig informou ao mercado que está analisando alternativas para o desinvestimento na Taesa. A medida tem o objetivo de otimizar a alocação de capital da empresa.
“Assim que as análises acerca do modelo e da estrutura para o potencial desinvestimento da participação da companhia na Taesa forem finalizadas, a matéria será submetida para apreciação do conselho de administração da companhia”, comunicou a Cemig, em fato relevante sobre o assunto.
A participação de 21,7% da Cemig na Taesa é formada por 36,97% de ações ordinárias e 1,28% de papéis preferenciais da companhia. Considerando a cotação das ações na última quinta-feira, 1º de abril, o valor de mercado da fatia da companhia mineira na transmissora é da ordem de R$ 2,82 bilhões.
A Cemig integra o bloco de controle da Taesa, junto com a colombiana ISA.
Em outra frente, na última semana, o governo de Minas Gerais contratou Salim Mattar para prestar consultoria à secretaria de Desenvolvimento Econômico do estado. Defensor das privatizações, ele foi secretário especial de Desestatização e Privatização do Ministério da Economia do governo Bolsonaro.
Em uma rede social, Mattar informou que não será remunerado pelo trabalho.