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Análise do Valor: Reajuste do gás mostra que choque de energia barata de Guedes ainda não se sustenta – Edição da Tarde

Ao anunciar um reajuste de 39% no preço do gás natural para as distribuidoras, a partir de 1º de maio, a Petrobras anula toda a queda do preço registrada desde o início de 2020 e mostra que o choque de energia barata prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, com a abertura do mercado de gás, ainda não se sustenta estruturalmente.

Em análise publicada nesta tarde (05/04), o portal do Valor Econômico ressalta que em 2020, houve uma queda acumulada de 35% nos preços do gás natural praticados pela Petrobras, junto às distribuidoras. Foi o primeiro ano desde o lançamento do programa Novo Mercado de Gás, pelo governo federal, em 2019.

A redução dos preços em 2020, porém, foi essencialmente conjuntural, e não estrutural, uma vez que os contratos da Petrobras com as distribuidoras são indexados aos preços do petróleo e ao câmbio. A abertura do mercado dá seus primeiros passos e, na prática, a Petrobras ainda é praticamente a única grande fornecedora do mercado brasileiro. Assim, o preço do gás nacional segue, por ora, mais atrelado à dinâmica dos preços do petróleo – previstos nos contratos coma estatal – do que aos impactos do Novo Mercado de Gás.

Ações da Petrobras e Banco do Brasil avançam, ignorando mudanças na gestão

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O Valor Investe informa que as ações de Petrobras e Banco do Brasil são negociadas em alta, com os investidores assimilando as mudanças na gestão de ambas as estatais, em meio aos ruídos de ingerência política.

Às 12h12, a ação do Banco do Brasil subia 0,57%, na primeira reação à renúncia aos respectivos cargos do presidente do conselho de administração, Hélio Magalhães, e do conselheiro independente José Guimarães. Segundo ele, a decisão foi motivada pelo “reiterado descaso” do governo à instituição financeira e demais estatais de capital aberto.

Para o analista da Guide Investimentos, Luís Sales, ouvido pela reportagem, a notícia de renúncia no banco público é negativa, porém já era ventilada no mercado, o que minimiza o impacto sobre o desempenho do papel.

Em 2021, Metha Energia planeja passar de 30 mil para 100 mil consumidores na geração distribuída

A Metha Energia planeja, em 2021, passar de 30 mil para 100 mil clientes na geração distribuída (GD). A companhia que opera, por meio de uma plataforma digital direcionada ao consumidor final, no segmento de GD de Minas Gerais também pretende expandir seus negócios para outros estados do Sudeste e Centro-Oeste.

No modelo de negócios da Metha Energia, o consumidor não precisa modificar a instalação elétrica do imóvel nem adquirir equipamentos extras, somente ter uma conta de energia em seu nome, realizar um cadastro virtual e esperar o processo de avaliação dos dados. Ao invés de pagar a conta da distribuidora, o consumidor paga o boleto da Metha Energia. (Portal Solar)

Fundo da Vinci Partners conclui aquisição de parques eólicos da Petrobras

Um fundo de investimento controlado pela gestora de recursos Vinci Partners concluiu nesta segunda-feira (05/04) a aquisição de dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, após ter fechado a compra da participação da estatal Petrobras nos empreendimentos.

A transação, que marca a saída da Petrobras dos negócios em energia eólica, envolveu também fatia detida pela alemã Wobben Windpower nas usinas, conhecidas como Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4, cada uma com 26 megawatts em capacidade instalada e operacionais desde 2011, informou a Vinci em fato relevante.

De acordo com a gestora, o negócio representa uma importante aquisição de ativos de geração de energia renovável, reforçando as práticas de sustentabilidade e as políticas de ESG (sigla para ambiental, social e governança) da Vinci. O acordo pelas usinas no Rio Grande do Norte envolveu pagamento total de R$ 183,15 milhões nesta segunda-feira, divididos proporcionalmente entre Petrobras e Wobben. Cerca de R$ 22,48 milhões haviam sido pagos quando da assinatura do contrato. (portal Mix Vale – com informações da agência Reuters)

Transição energética requer precificação de carbono, disse Bento Albuquerque

O ministro Bento Albuquerque, de Minas e Energia, defendeu a precificação de carbono como uma medida financeira necessária para apoiar a transição energética. Ele participou da Cúpula IEA-COP 26 Net Zero, na semana passada, em um painel com executivos e representantes de economias emergentes.

Albuquerque destacou que a posição brasileira é tratar a transição energética como um processo flexível, isto é, não estabelecer políticas que levem ao fechamento de mercados ou de rotas tecnológicas; e que considerem realidades regionais. “O sucesso da transição energética dependerá em grande parte da implantação de todas as tecnologias e fontes viáveis, de acordo com as realidades de cada país, região e localidade”, afirmou. (portal Nova Cana – conteúdo EPBR)

PANORAMA DA MÍDIA

A antecipação de feriados municipais na capital paulista e o recesso de dez dias articulado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) teve baixo impacto no índice de isolamento no município, que ficou em uma média de 44,7% entre a sexta-feira (26/03) e o último sábado (03/04). Nos dias úteis que antecederam o decreto, a taxa em São Paulo variava entre 42% e 43%, aproximadamente 1,5% a menos do que o observado após a medida. (O Estado de S. Paulo)