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Comitê da Petrobras reprova dois nomes indicados ao conselho da empresa – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que dois dos 11 nomes indicados para compor o conselho de administração da Petrobras foram considerados inaptos a assumir o cargo por terem atuado em empresas com relação direta com a estatal, nos últimos três anos.

A avaliação é do Comitê de Pessoas da própria estatal, formado por membros do atual colegiado da empresa e por especialistas independentes. A renovação do conselho de administração da Petrobrás acontecerá amanhã (12/04), na assembleia-geral extraordinária (AGE) de acionistas.

De acordo com a reportagem, Márcio Andrade Weber teve o nome negado por ter sido diretor da Petroserv até agosto do ano passado. A empresa é fornecedora e operadora de sondas da Petrobras. Ele foi indicado pela União, controladora da companhia.

O segundo nome recusado, Pedro Rodrigues Galvão de Medeiros, foi indicado por acionistas minoritários. Ele foi diretor do Citibank até dezembro do ano passado. O banco foi responsável pela abertura de capital da BR Distribuidora pela Petrobras. Além de negar os dois nomes, o comitê interno da estatal fez uma série de ressalvas aos demais candidatos.

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Gasto de energia com geladeira poderia cair 66%, revela pesquisa

Os brasileiros poderíam gastar um terço do valor que pagam hoje na conta de luz com o aso de geladeira caso o país adotasse o padrão de eficiência energética recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU), aponta uma pesquisa do Instituto Escolhas, divulgada na edição de hoje (11/04) da Folha de S. Paulo.

De acordo com a pesquisa, o custo médio mensal com uma geladeira é de R$ 45,50. Caso o padrão da ONU fosse adotado, esse valor cairia para R$ 15,40 – uma economia de R$ 30,10 por mês. A classificação energética em vigor hoje, sob responsabilidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), foi implementada em2006 e está defasada há mais de dez anos, segundo o levantamento realizado pelo instituto.

Nesse padrão, as etiquetas vão de A (mais eficiente no consumo de energia) até E (menos eficiente). Embora todas as geladeiras comercializadas no Brasil hoje tenham selo A, como a exigência para obter essa nota está defasada, a economia na conta de luz ficou menor.

PANORAMA DA MÍDIA

Portos amazônicos vão desbancar os do restante do país no transporte de grãos, diz a manchete do jornal O Estado de S. Paulo. Segundo a reportagem, pela primeira vez, os portos do chamado “Arco Norte”, localizados na região amazônica, desbancaram a preferência dos gigantes do Sudeste e Sul do país e se igualaram como destino dos grãos, com 50% cada, se considerada a movimentação portuária verificada em 2020 pelo agronegócio.

A expectativa é que, neste ano, a movimentação nesses portos ultrapasse a do restante do país, já que a média de avanço anual tem sido de 4%. A reportagem cita terminais portuários de cidades como Itaituba, Santarém e Barcarena (PA), Santana (AP), Itacoatiara (AM) e Porto Velho (RO).

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Levantamento feito pela Folha de S. Paulo mostra que as pessoas com 70 anos ou mais nos distritos mais pobres da cidade de São Paulo foram, proporcionalmente, menos vacinados contra a covid-19 até o momento. É nessas áreas que a mortalidade pela doença é maior e a imunização, mais urgente. O levantamento considerou a proporção de imunizados nessa faixa etária em relação a essa mesma população em cada distrito da capital até o dia 29 de março.

Nos dez distritos com mais mortes de idosos por covid, todos com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos mais baixos do município, foram vacinados com a primeira dose, em média, 58% dos residentes nessas faixas etárias. São locais como São Miguel e Guaianases, no extremo leste da capital. A cada mil idosos que moram nesses distritos, 33 morreram de covid.

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O principal destaque da edição deste domingo (11/04) do jornal O Globo relata como funcionários públicos de diferentes categorias são ‘enquadrados’ institucionalmente após se manifestarem publicamente, em geral pelas redes sociais, contra o presidente Jair Bolsonaro e sua gestão. De acordo com a reportagem, na maioria das vezes, denúncias contra eles partem de apoiadores do presidente.

A Articulação Nacional das Carreiras Públicas para o Desenvolvimento Sustentável (Arca), coalizão de entidades do setor público, identificou mais de 650 episódios de assédio institucional nos últimos dois anos. Relatos colhidos pelo Globo indicam que a pressão resulta em processos administrativos, judiciais e até em demissões. A tendência tem se repetido, principalmente entre agentes das forças de segurança e professores universitários.