A EDP Brasil informou que a energia distribuída para o mercado cativo no primeiro trimestre de 2021 cresceu 2,1%, para 3.548 GWh. Considerando o mercado total, incluindo clientes livres, houve expansão de 4,4%, para 6.604 GWh.
A energia distribuída a clientes residenciais teve aumento de 5,7%, para 1.748 GWh, enquanto a demanda dos clientes industriais cresceu 5%, para 2.859 GWh. O consumo comercial, por sua vez, retraiu 1,7%, para 1.088 GWh.
Segundo a companhia, o consumo mais alto no período resultou das elevadas temperaturas registradas no início do ano e da expansão do número de clientes. Além disso, o trimestre manteve o ritmo de recuperação da atividade industrial registrado desde o fim do ano passado, após meses de restrições com as medidas de contenção da covid-19.
A EDP São Paulo (antiga EDP Bandeirante) teve aumento de 3,9% na energia total distribuída, para 4.022 GWh, sendo ligeira retração de 0,1% no consumo cativo, para 1.944 GWh.
Já a EDP Espírito Santo (antiga EDP Escelsa) teve crescimento de 5,1% na energia total distribuída no trimestre, para 2.582 GWh. A energia distribuída para o mercado cativo subiu 4,8%, para 1.604 GWh.
Em relação à geração, a EDP Brasil registrou redução de 2,17% na venda de energia, para 3.504 GWh. Considerando as empresas consolidadas em balanço, o volume de energia hídrica vendida caiu 5,1% no período.
A estratégia de sazonalização dos contratos de venda alocou maior volume de energia no primeiro e no terceiro trimestre do ano, devido a postergação do período chuvoso e da expectativa de preços mais elevados, respectivamente.
O GSF médio no trimestre foi de 87,6%, resultando numa exposição da companhia de 204,4 GWh, valorados ao PLD médio de R$ 172,5/MWh no Sudeste/Centro-Oeste.