O portal O Globo traz hoje uma análise sobre os desafios que o general da reserva Joaquim Silva e Luna terá na presidência Petrobras. O que Luna pretende fazer com o sistema de reajuste dos preços dos combustíveis para agradar o presidente Jair Bolsonaro, contrário aos reajustes, e ao mesmo tempo evitar prejuízos para a companhia que desagradem aos acionistas minoritários é uma das principais dúvidas do mercado.
O perigo de Fukushima
Reportagem publicada pela edição da revista IstoÉ, que chega às bancas nesta sexta-feira (16/04), mostra que o medo de uma tragédia ambiental ronda vários países do Oceano Pacífico. Dez anos depois do acidente da usina de Fukushima, o governo japonês anunciou que irá lançar no mar cerca de 1,25 milhão de toneladas de água radioativa, o equivalente a 500 piscinas olímpicas cheias.
A água radioativa vem sendo armazenada em tanques desde que um tsunami atingiu a instalação em 2011. O plano japonês prevê o início do despejo em 2023, mas a declaração de intenção tem provocado protestos em vários países da região. Teme-se a contaminação radioativa com resíduos de trítio e prejuízos gigantescos para a indústria pesqueira e para a saúde humana.
Segundo o governo do Japão, a água vem sendo tratada por um avançado sistema de processamento de líquidos (ALPS), que remove a maior parte dos isótopos nocivos, e o projeto de despejo será elaborado e passará por testes. No caso do trítio, que tem efeitos cancerígenos, o objetivo é diluí-lo até que sua concentração seja um quadragésimo do permitido na água potável. Mas vários países da região e grupos ambientalistas acham que a ação será criminosa. Coreia do Sul, China e Taiwan reagiram com vigor contra a decisão japonesa.
MME participa de Diálogo de Alto Nível União Europeia-Brasil
O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, na quarta-feira (14/04), do “Diálogo de Alto Nível União Europeia-Brasil sobre as Mudanças Climáticas, a Biodiversidade e o Desenvolvimento Sustentável”. O evento foi promovido pela delegação da União Europeia no Brasil e o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, no âmbito da Parceria Estratégica Brasil-UE.
Segundo a assessoria de imprensa do MME, o evento debateu assuntos como políticas e compromissos climáticos, energia limpa, biodiversidade e implementação da agenda 2030. O MME participou do painel “Transição para uma Energia Limpa”, com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Paulo Cesar Domingues. O secretário defendeu a utilização de soluções híbridas para a transição energética. Essas tecnologias combinam as vantagens da bioenergia sustentável, da hidroeletricidade, das energias solar e eólica, além da energia nuclear, em conjunto com fontes fósseis de menor emissão de CO2, como o gás natural.
PANORAMA DA MÍDIA
O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 18,3% no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior, uma taxa recorde de crescimento a que se chegou graças à base de comparação deprimida pelo início da pandemia de covid-19 no começo de 2020, mas que também reflete o impulso contínuo na segunda maior economia do mundo. A taxa de crescimento do PIB nos três primeiros meses de 2021 foi nitidamente superior ao crescimento de 6,5% na base anual registrado no último trimestre de 2020. (Valor Econômico)
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Apesar dos constantes pedidos de recursos estrangeiros para financiar o combate ao desmatamento na Amazônia feitos pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), deixou de gastar R$ 48,8 milhões de um programa destinado exclusivamente a ações para reduzir a destruição da floresta amazônica, informa o jornal O Globo. O dinheiro, que já estava liberado, fazia parte de um projeto cuja validade expirou no início de abril. Para não perder os recursos, o Ibama teve de pedir uma prorrogação do prazo do projeto.
Os R$ 48,8 milhões que o Ibama deixou de gastar se referem a um total de R$ 140 milhões do Projeto de Fortalecimento do Controle e do Monitoramento Ambiental para o Combate ao Desmatamento Ilegal na Amazônia (Profisc 1-B). O dinheiro faz parte dos recursos do Fundo Amazônia e foi aprovado e liberado para uso em abril de 2018 com um prazo de três anos para ser gasto. O prazo venceu no dia 5 de abril deste ano.
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Após mais de um ano de pandemia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) alterou as normas para realização de exames RT-PCR, utilizados para o diagnóstico da covid-19. Antes da mudança, os planos de saúde poderiam demorar até três dias úteis para garantir o atendimento aos beneficiários. Com a nova medida, as redes particulares de atendimento hospitalar passam a ser obrigadas a liberar de forma imediata a testagem de solicitações que atendam às condições estabelecidas na DUT (Diretriz de Utilização). As DUTs são normas editadas pela ANS que orientam e regulamentam a utilização de procedimentos médicos e exames complementares. (UOL)