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Pré-sal: governo muda regras para leiloar áreas encalhadas – Edição da Manhã

O governo federal decidiu alterar regras e parâmetros para tentar leiloar pela segunda vez dois grandes campos do pré-sal na Bacia de Santos. O objetivo é dar mais previsibilidade e segurança para os investidores para garantir o sucesso da licitação. O Ministério de Minas e Energia (MME) pretende realizar o certame dos campos de Atapu e Sépia até o fim do ano.

Eles não receberam ofertas no megaleilão de petróleo realizado em novembro de 2019. Na ocasião, Sépia foi oferecida com bônus de R$ 22,859 bilhões e Atapu, por R$ 13,742 bilhões. Não houve interessados. Desta vez, os montantes serão diferentes. Além disso, o governo pretende eliminar uma das incertezas que afetam diretamente o interesse das empresas: o valor da indenização à Petrobras. A companhia tem feito investimentos nestes campos na última década e precisará ser ressarcida. Os campos devem ser licitados no regime de partilha. (O Globo)

Kroma estuda projeto solar com Equinor no Sudeste

O grupo pernambucano Kroma Energia pretende ampliar a parceira em energias renováveis com a petroleira Equinor e Scatec Solar e estuda novos projetos em conjunto na região Sudeste, informa o Valor Econômico. Até agora, o consórcio desenvolveu parques solares no Nordeste.

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Segundo o presidente da Kroma, Rodrigo Melo, outras fontes de geração renovável também estão no radar. A ideia é apostar em um empreendimento maior, exclusivamente voltado para o mercado livre de energia. “O Sudeste é onde está a maior demanda do Brasil. Estamos sendo procurados por vários consumidores”, afirma Melo.

EDP doa R$ 4 milhões para cesta básica e painel solar em hospitais

A EDP doou R$ 4 milhões para o combate à pandemia de covid-19. Segundo a empresa, foram 3.400 cestas básicas para o Programa Alimento Solidário do governo de SP. Cerca de R$ 1,7 milhão foi destinado a projetos de economia de energia, como lâmpadas LED e painéis solares em hospitais da rede pública de São Paulo. (Folha de S. Paulo)

Setor de energia terá investimentos de R$ 3 trilhões até 2030, diz ministro

O setor energético brasileiro terá investimentos de R$ 3 trilhões até 2030, disse ontem (18/04) o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em entrevista ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil. Na entrevista, o ministro falou sobre a diversidade da matriz energética no Brasil, a produção de petróleo e gás, a mineração e a capitalização da Eletrobras, entre outros assuntos. 

“Os maiores investimentos realizados no país têm sido no setor de energia, seja em petróleo, gás e biocombustíveis, seja no setor elétrico. São investimentos bilionários – nos próximos dez anos, devemos ter investimentos da ordem de R$ 3 trilhões, e isso tem ocorrido ano a ano”, afirma o ministro. (Portal R7)

PANORAMA DA MÍDIA

Condições financeiras pioram e são nova ameaça à retomada, diz a manchete da edição de hoje (19/04) do Valor Econômico. Enquanto a pandemia segue em seu pior momento no país e o processo de vacinação não ganha tração, economistas chamam atenção para um risco adicional que pode comprometer o ritmo de retomada da atividade. Refletindo não só o início da normalização da política monetária já em curso, mas também o aumento das incertezas sobre as contas públicas, as condições financeiras voltaram a patamares mais restritivos – deterioração que acaba se transmitindo também para a “economia real”, ainda que com alguma defasagem.

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Minuta do plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, à qual o jornal O Globo teve acesso, prevê depoimentos de pelo menos 15 integrantes do governo federal que ocuparam postos de comando na pandemia de covid-19.

Ainda em discussão, a proposta para o plano de trabalho precisará ser aprovada pela CPI. O texto divide a condução das apurações da comissão em quatro subrelatorias: compra de vacinas e outras medidas de contenção do vírus; colapso no sistema de saúde em Manaus; insumos para tratamento de enfermos; e emprego de recursos federais, o que envolve a fiscalização de contratos firmados pelo Ministério da Saúde e repasses a estados e municípios.

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A Folha de S. Paulo informa que a equipe econômica e o Palácio do Planalto tentam barrar projetos de lei no Congresso que funcionarão como socorro a setores prejudicados pela pandemia. A chamada “bomba fiscal” passa de R$ 250 bilhões e foi criada por três projetos: o de amparo a produtores de eventos e empresas de turismo; o para donos de bares e restaurantes; e o para agricultores.

Até o momento, já foi aprovado o programa que ajuda empresas de eventos, o de maior impacto: R$ 243,5 bilhões em cinco anos. Os outros dois têm votação prevista para esta semana. Juntos, vão gerar gastos de mais de R$ 250 bilhões, a maioria por isenção de impostos e refinanciamento de dívidas.

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Reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo destaca que a expectativa de vida no Brasil pode cair até mais de três anos e meio, dependendo da região, por causa do impacto da covid-19 nos índices de mortalidade. O Distrito Federal é o local mais afetado, com uma redução estimada de 3,68 anos. A região Norte, porém, é a mais afetada. Lá, as piores situações são a do Amapá (com redução de 3,62 anos), de Roraima (recuo de 3,43) e do Amazonas (menos 3,28).

Em São Paulo, unidade da Federação com mais casos da doença, a perda deve chegar a 2,17 anos. Será a primeira redução nesse indicador nacional desde 1940, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em média, a redução da expectativa de vida em todo o Brasil será de praticamente dois anos (1,94). O número é resultado direto das mais de 350 mil mortes já registradas no país pela covid-19.