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Termelétrica GNA I posterga entrada em operação comercial em até dois meses

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A termelétrica GNA I, de 1,3 GW de potência, informou às autoridades que vai precisar postergar seu cronograma de entrada em operação comercial, antes previsto para 31 de maio deste ano.

Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, o atraso será de até 60 dias, o que faz com que a agência reguladora trabalhe com a nova data de 31 de julho.

A MegaWhat teve acesso à carta enviada pela Gás Natural Açu (GNA), consórcio dono da usina, à Aneel e ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no qual informaram a necessidade de revisão do cronograma por causa da “ocorrência de eventos durante a fase final de implantação e no período de comissionamento”. Não foram detalhados os motivos.

Em nota, a GNA confirmou a necessidade de revisão do cronograma da termelétrica, que será a primeira do hub em construção no Porto do Açu, no Rio de Janeiro. “A companhia informa ainda que os órgãos reguladores já foram comunicados e que a companhia já realizou descontratação bilateral junto a todas as distribuidoras.”

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A GNA é uma joint venture entre a Prumo Logística, BP, Siemens e SPIC Brasil. 

No total, estão sendo construídas duas termelétricas, GNA I e GNA II, que somam 3 GW de potência. Além disso, o projeto contempla a implantação de um terminal de regaseificação de GNL com capacidade de 21 milhões de m³ por dia.