A petroleira britânica BP fechou o primeiro trimestre de 2021 com lucro líquido de US$ 4,667 bilhões, revertendo prejuízo de US$ 4,365 bilhões registrado em igual período do ano passado.
Segundo Bernard Looney, presidente global da companhia, o resultado reflete a aceleração dos resultados de desinvestimentos da companhia, juntamente com um forte desempenho dos negócios e a recuperação dos preços do petróleo.
O executivo destacou também a redução em US$ 5,6 bilhões da dívida líquida da companhia no primeiro trimestre, ante o trimestre anterior, totalizando agora US$ 33,3 bilhões. Com isso, a empresa atingiu a meta de reduzir esse valor para abaixo de US$ 35 bilhões.
A produção de óleo e gás da companhia no primeiro trimestre alcançou 909 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, com crescimento de 1%, em relação aos primeiros três meses de 2020. Na mesma comparação, a capacidade instalada de fontes renováveis cresceu 45%, para 1,6 gigawatts (GW).
Com relação ao Brasil, a companhia sinalizou que espera que seja concluída este ano a transferência de suas participações em seis blocos exploratórios na Foz do Amazonas para a Petrobras. Assinado no início deste mês, o acordo ainda depende de aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Wintershall DEA
A petroleira alemã Wintershall DEA também reportou nesta terça-feira, 27 de abril, os resultados do primeiro trimestre, com um lucro líquido de 171 milhões de euros, revertendo o prejuízo de 88 milhões de euros registrado de janeiro a março de 2020.
Na mesma comparação, a produção da companhia cresceu 5%, para 659 mil boe/d de óleo e gás.
(Foto: Marcos Santana / USP Imagens)