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Produção de petróleo da Petrobras no 1º trimestre recua 5,3%, para 2,196 milhões de b/d

Produção de petróleo da Petrobras no 1º trimestre recua 5,3%, para 2,196 milhões de b/d

A produção de petróleo da Petrobras no primeiro trimestre deste ano somou 2,196 milhões de barris por dia (b/d), queda de 5,3% na comparação com o mesmo período de 2020, informou a estatal na noite desta terça-feira, 27 de abril.

O resultado está em linha com o reportado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) na semana passada, que indicou uma produção média de 2,102 milhões de barris diários no trimestre, queda de 5,1% também na base anual.

Considerando a produção de óleo e gás da Petrobras entre janeiro e março de 2021, houve retração de 4,8%, para 2,72 milhões de óleo equivalente por dia (boe/d).

O óleo extraído em terra e águas rasas caiu 30,6%, para 109 mil b/d. No pós-sal profundo e ultra profundo, a queda foi de 16%, para 521 mil b/d. No pré-sal, por sua vez, houve aumento de 1,6%, para 1,567 milhão de b/d.

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A produção de gás natural da companhia caiu 2,4% no trimestre, para 523 mil boe/d.

A produção total de óleo e gás da Petrobras, considerando também as atividades no exterior, somou 2,765 milhões de boe/d, queda de 5%. Já a produção comercial caiu 6%, para 2,45 milhões de boe/d.

Segundo a companhia, as quedas na comparação com o primeiro trimestre de 2020 são explicadas, principalmente, pelos desinvestimentos concluídos ao longo do ano passado e início deste ano, além do declínio natural da produção, que teve uma média de 11% nos projetos que já atingiram o pico de produção e entraram na fase de declínio.

No pré-sal, a Petrobras aumentou a produção por conta da maior eficiência e estabilização das unidades.

Derivados

A comercialização e produção de derivados tiveram bons resultados no trimestre, com fator de utilização das refinarias de 80%, 1 ponto percentual acima do fator de utilização registrado no primeiro trimestre do ano passado.

A produção total da área de refino caiu 0,8% no trimestre, para 1,821 milhão de b/d. As vendas totais no mercado interno, por sua vez, subiram 2,3%, para 1,667 milhão de b/d.

A produção de diesel subiu 7,7% no trimestre, para 717 mil b/d, enquanto o volume de vendas no mercado interno subiu 20%, para 732 mil b/d. A produção de gasolina subiu 4,8%, para 378 mil b/d, e as vendas para o mercado interno subiram 3,8%, para 342 b/d.

No caso de óleo combustível, houve queda de 3,8% na produção, para 284 mil b/d, mas as vendas no mercado interno subiram 36,1%, para 56 mil b/d, devido às maiores vendas para geração térmica, pela maior necessidade de despacho dessas usinas por causa do cenário hídrico adverso.

A produção de gás liquefeito de petróleo (GLP) teve queda de 4,8% no período, para 118 mil b/d, enquanto o volume de vendas subiu 2,5%, para 226 mil b/d.

Na área de gás e energia, a venda subiu 2,5% no trimestre, para 2.465 MW médios. As vendas de energia elétrica no mercado livre e para consumo interno tiveram aumento de 48,2%, para 1.123 MW médios.