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Geradoras pedem rigor da Aneel para novos projetos – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a corrida pela aprovação de novos projetos de geração solar (fotovoltaica), antes de acabarem os incentivos para fontes renováveis, levou as empresas AES Brasil, EDP Renováveis, Neoenergia, CPFL Renováveis, Engie Brasil Energia, Enel e Rio Energy a enviarem carta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para cobrar mais rigor nas autorizações.

Em documento conjunto, as empresas pedem que sejam equiparadas as exigências de implantação de usina solar às de fontes eólicas e hídricas, como a garantia financeira correspondente a 5% do valor total do investimento. Considerando que o investimento médio em fonte solar no Brasil sai a aproximadamente R$ 4 mil o kilowatt (kW), as elétricas sugerem que a garantia fique em torno de R$ 150 por kW.

Também propõem que a garantia seja reduzida, gradativamente, a cada etapa de implantação: 90% no início da montagem das estruturas eletromecânicas; 75% no início da montagem dos painéis fotovoltaicos; 40% no início dos testes da primeira unidade geradora; e zero após o início da operação comercial da última unidade geradora.

Para as empresas signatárias do documento enviado à Aneel, diferenciar o tratamento demonstra “flagrante falta de isonomia” entre a fonte solar e as demais tecnologias”. As empresas consideram que a busca, a qualquer custo, pelos incentivos compromete o planejamento das linhas de transmissão, baseado na necessidade de escoar a energia de um projeto que pode não sair do papel.

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Tecnologia adiciona R$ 700 milhões na cadeia de biocombustíveis em 2020

Reportagem do portal Brasil Agro mostra que a RenovaCalc, uma metodologia desenvolvida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e parceiros para contabilizar a intensidade de carbono dos biocombustíveis, foi uma das 152 soluções tecnológicas que tiveram seus impactos econômicos, sociais, ambientais e institucionais avaliados no Balanço Social 2020 da empresa. A metodologia foi adotada pelas usinas do Programa de Biocombustíveis do Governo Federal, o RenovaBio.

A RenovaCalc foi a ferramenta que as 238 usinas cadastradas no RenovaBio usaram para gerar os certificados de descarbonização, os CBIOs, e obterem uma receita extra em 2020.

 Oriente médio e exportadores planejam futuro sem petróleo

Diante da necessidade de mudança de matrizes energéticas, em função de o petróleo não ser renovável e sua queima provocar o aquecimento global, vários nações, cujas economias estão alicerçadas na exportação petrolífera, perceberam-se em uma encruzilhada. Estudo da British Petroleum (BP), em 2014, já previa o fim das reservas de petróleo até 2067, caso não fossem encontradas novas jazidas. Além de países exportadores do Oriente Médio, nações como Estados Unidos, China e Rússia continuam dependentes desta fonte de energia.

No entanto, esses países começam a se mexer, em um momento no qual, por causa da pandemia atual, a demanda pelo petróleo registrou quedas entre 2019 e 2020 e, mesmo com recuperações pontuais, o mercado futuro não se mantém otimista. Os Emirados Árabes Unidos, por exemplo, já acumulam projetos alternativos, buscando se livrar da dependência do petróleo. Como membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o país é o 7º maior produtor mundial de petróleo, mas cada vez mais tem investido em tecnologia e energias alternativas. A reportagem é do portal R7.

PANORAMA DA MÍDIA

Impulsionada pelo preço do minério de ferro, que ontem (27/04) superou os US$ 193 por tonelada, deixando para trás o recorde de 2011, a Vale está se beneficiando da nova alta das commodities e tem perspectivas mais otimistas em curto prazo. Ontem, as ações da empresa atingiram novo pico na bolsa, a R$ 110. Essa disparada permite à Vale reforçar sua posição como líder do ranking entre as companhias mais valiosas da América Latina.

Em fevereiro, a mineradora já havia retomado o maior valor de mercado na região e, hoje, alcança US$ 103,8 bilhões, acima de Mercado Livre (US$ 80 bilhões), WallMart México (US$ 56,9 bilhões), Petrobras (US$ 54,8 bilhões) e America Movil (US$ 48,5 bilhões), segundo levantamento da consultoria Economática para o Valor Econômico.

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O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem (27/04), as duas Medidas Provisórias (MPs) que reúnem o conjunto de medidas trabalhistas para o enfrentamento da crise provocada pela pandemia de covid-19, incluindo a nova rodada do programa que permite redução de jornada e salários ou suspensão de contratos. (O Estado de S. Paulo)

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A possibilidade de formação de um novo trio na linha de frente da política fiscal – Bruno Funchal, Jefferson Bittencourt e Ariosto Antunes Culau – é a aposta do Ministério da Economia para melhorar o diálogo com o Congresso, a Esplanada dos Ministérios, o mercado e também a sociedade. Os três têm em comum o fato de serem técnicos com robusto conhecimento na área fiscal, mas também contam com experiência de diálogo.

O secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, deixará o cargo em mais uma reformulação da equipe econômica, na sequência da saída de vários secretários que integraram o time original, formado na transição de governo no final de 2018. (O Estado de S. Paulo)

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O jornal O Globo traz como principal destaque da edição desta quarta-feira (28/04), informações sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Covid, instalada ontem no Senado. Os integrantes do colegiado registraram, até o fim da noite de ontem, 173 requerimentos que ainda precisam ser apreciados pelo grupo. Além de documentos sobre processos administrativos, aquisição de vacinas e contratações, os senadores já sugeriram convocar para depoimentos pelo menos 24 nomes, que estão ou passaram pelo governo Bolsonaro durante a pandemia. Ministros ou ex-titulares de Saúde, Economia e Relações Exteriores estão na lista.

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A Folha de S. Paulo também traz, em destaque, informações sobre a CPI da Covid e informa que o senador Renan Calheiros (MDB-AL), escolhido relator da comissão, criticou o ex-ministro Eduardo Pazuello (Saúde), atacou o negacionismo durante a pandemia e afirmou que culpados existem e devem ser punidos “emblematicamente”.