A Omega Geração obteve prejuízo líquido de R$ 93,8 milhões no primeiro trimestre de 2021, 81% maior que o prejuízo obtido nos primeiros três meses do ano passado, de R$ 51,7 milhões. O resultado refletiu, entre outros fatores, o resultado financeiro negativo do período, em função de juros de debêntures de custo de dívidas novas.
A receita líquida da companhia subiu 92% no período, para R$ 370,2 milhões, período em que a geração de energia da companhia subiu 144%, para 1.547 GWh. A capacidade instalada subiu 56% no período, chegando a 1.869 MW.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 193,5 milhões, aumento de 57%. O Ebitda ajustado, que não considera itens não-caixa e não recorrentes, somou R$ 236,8 milhões, aumento de 137%.
O resultado financeiro veio negativo em R$ 176,6 milhões, acima do resultado negativo de R$ 104,5 milhões obtido um ano antes, devido aos juros das novas debêntures emitidas em março e do custo financeiro do endividamento do projeto Chuí.
A dívida líquida da companhia subiu 29% no ano, para R$ 4,5 bilhões.
Projeções
Para 2021, a companhia espera registrar um lucro bruto de energia ajustado de R$ 1,45 bilhão a R$ R$ 1,65 bilhão. No primeiro trimestre do ano, a companhia teve um lucro bruto ajustado de R$ 318,9 milhões, dentro da faixa projetada, que ia de R$ 290 milhões a R$ 335 milhões.
Para o segundo trimestre, a expectativa é de um lucro bruto de R$ 290 milhões e R$ 360 milhões, que representaria aumento de 59% a 98% na base anual. A geração de energia esperada é de 1.390 GWh a 1.730 GWh, aumento de 78% a 122% na base anual.
As projeções para 2021 indicam ainda uma geração de energia total de 7.150 GWh a 7.850 GWh, aumento de 54% a 69%.