Em evento realizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) com representantes do setor privado, foi identificado que a capacidade hidrelétrica global precisará mais do que dobrar até 2050 para se alcançar a meta climática de 1,5 °C do Acordo de Paris.
Com esse limite, a agência estuda os próximos passos para explorar o potencial dos projetos hidrelétricos, uma vez que a fonte atua com flexibilidade e auxilia na integração de energias renováveis intermitentes.
A grande maioria do potencial econômico remanescente para novos projetos está na Ásia, além da América do Sul e África. De acordo com a Irena, embora 680 GW de nova potência hídrica esteja em pipeline, cerca de 50% da potência instalada atual da fonte possui mais de 30 anos e precisam de renovação.
Por isso, a urgência da discussão do assunto, uma vez que esses projetos possuem tempos de planejamento e construção, além da necessidade de desbloqueio de investimentos necessários, viabilidade financeira por meio de mercados e remuneração justos, com necessidade de garantir a sustentabilidade e inovações tecnológicas, mercados e modelos de negócios, e um planejamento mais integrado.