A 2W Energia recebeu aval da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) para iniciar as atividades de sua comercializadora varejista. Com isso, a companhia poderá viabilizar a migração de novas empresas para o mercado livre de energia.
Através da comercializadora, os consumidores interessados poderão migrar para o ambiente de contratação livre sem precisar se registrar como agentes na CCEE. Diante da permissão, toda a gestão de energia elétrica e atendimento regulatório passa a ser representada pela conta varejista, que assumirá todos os riscos e obrigações relacionados ao negócio.
A entrada da 2W na comercialização varejista acompanha a expansão das migrações dos consumidores especiais, que possuem demanda entre 0,5 MW e 1,5 MW. A CCEE registrou no primeiro trimestre um total de 7.914 consumidores especiais, alta de 21% na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações são do portal Energia Hoje.
Tarifas da Energisa Sul-Sudeste são discutidas em audiência virtual
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) promoveu, na manhã desta quinta-feira (06/05), audiência pública para discutir com a proposta de Revisão Tarifária Periódica da Energisa Sul Sudeste Distribuidora de Energia S.A, a vigorar a partir de 12 de julho deste ano. A distribuidora atende, aproximadamente, 815 mil unidades consumidoras localizadas em 85 municípios dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.
A Aneel informa que a sessão virtual foi transmitida ao vivo pelo canal da agência no Youtube e acompanhada por cerca de 33 participantes. Os índices médios propostos foram: consumidores de baixa tensão, 12,13%; alta tensão: 4,03%. O efeito médio para o consumidor foi de alta de 9,90% nas tarifas. De acordo com a Aneel, os índices foram impactados, em especial, pelos custos com encargos setoriais, aquisição e distribuição de energia.
Os índices do processo são preliminares. Os valores definitivos serão aprovados após a análise das contribuições recebidas durante a consulta pública e entrarão em vigor em 12 de julho de 2021.
Atlas obtém financiamento para projeto solar
A Atlas Renewable Energy anunciou que obteve um empréstimo do US$ 150 milhões de IDB Invest, que integra o Grupo IDB, e do DNB Bank ASA (Noruega), para financiar a construção do empreendimento Lar do Sol – Casablanca, um projeto de energia solar de 359 MWp a ser desenvolvido no Brasil que fornecerá energia limpa para as operações da Anglo American em Minas Gerais.
O empréstimo foi garantido pelo IDB Invest, incluindo o Fundo para Tecnologia Limpa e o Fundo Canadense para o Clima para o Setor Privado das Américas – Fase II, ambos administrados pelo IDB Invest, juntamente com a participação do DNB Bank ASA.
A usina vai gerar 805 GWh por ano e esse contrato de compra de energia é, até o momento, o maior envolvendo um projeto de energia solar para fornecimento de energia limpa a um consumidor privado no Brasil e indexado em dólares americanos. As informações são do portal Paranoá Energia.
Petrobras deve sair de vez da Bolívia
Blog do jornalista Ancelmo Mois (O Globo): Circula na Bolívia a informação indicando que a YPFB (estatal petrolífera) estaria negociando assumir as operações de produção de gás da Petrobras no país, encerrando a presença brasileira por lá.
A Petrobras Bolívia, que completa 25 anos em 2021, foi a primeira subsidiária integrada da Petrobras no exterior com produção de petróleo e gás, gasodutos, refinarias e postos de gasolina. A empresa chegou a responder por 18% do produto interno bruto (PIB) boliviano e 24% dos impostos arrecadados no país.
PANORAMA DA MÍDIA
Reportagem do Valor Econômico indica que uma em cada quatro empresas da indústria de transformação do Brasil aponta a escassez de matérias-primas como o principal fator limitativo à expansão dos negócios em abril, novo recorde em 20 anos da sondagem do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
Os dados demonstram que a situação, na verdade, está piorando ao longo de 2021, já que, em janeiro, 20% das indústrias indicaram esse problema, contra 25,3% agora. “O mais citado sempre foi a dificuldade de demanda, mas, desde outubro de 2020, quando houve o primeiro recorde, observamos que isso mudou”, diz Claudia Perdigão, economista do Ibre. Segundo ela, o movimento está associado à desarticulação das cadeias na pandemia, o que levou a retomadas desiguais entre os segmentos a partir do segundo semestre de 2020, lembra Claudia.
*****
Prejudicada pelo agravamento da pandemia, a produção industrial caiu 2,4% em março na comparação com fevereiro, apontam dados divulgados ontem (05/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGR). Com o resultado, o indicador retornou ao nível pré-pandemia, verificado em fevereiro de 2020. Ou seja, a produção das fábricas zerou os ganhos acumulados após o impacto inicial da crise sanitária. (Folha de S. Paulo)