O grupo Neoenergia registrou lucro líquido de R$ 1,007 bilhão no primeiro trimestre, com crescimento de 75% em relação a igual período do ano anterior. Na mesma comparação, a receita líquida avançou 27%, para R$ 8,58 bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 50%, para R$ 2,3 bilhões.
A companhia contabilizou um volume de energia injetada de 18.508 gigawatts-hora (GWh) no primeiro trimestre, com alta de 6,2%, em relação a igual período do ano passado. Na mesma comparação, o número de clientes avançou 9,6%, para 15,5 milhões de unidades consumidoras. Desse total, 1,1 milhão são consumidores da Neoenergia Distribuição Brasília, antiga CEB Distribuição (CEB-D), cujo controle foi transferido em março para o grupo, que venceu o leilão de privatização da distribuidora no ano passado.
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O investimento da Neoenergia nos primeiros três meses somou R$ 1,8 bilhão, valor 89% superior ao registrado de janeiro a março de 2020. Desse total, R$ 873 milhões foram destinados ao negócio de distribuição, R$ 477 milhões para transmissão e R$ 416 milhões para a área de energias renováveis.
Segundo o CEO da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, o resultado do primeiro trimestre reflete a estratégia da companhia na eficiência operacional, qualidade do serviço e atendimento ao cliente.
