A Eneva teve lucro líquido de R$ 203,1 milhões no primeiro trimestre do ano, aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2020. De um lado, a receita da companhia ficou praticamente estável, mas o resultado financeiro líquido melhor contribuiu com o lucro no período.
A receita operacional líquida da companhia subiu 1,3%, para R$ 951,4 milhões. Os custos operacionais subiram 10,9%, para R$ 580,3 milhões, e as despesas operacionais tiveram aumento de 15,2%, para R$ 99,2 milhões.
O resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 442,3 milhões, alta de 1,6%. A linha foi negativamente impactada pela indisponibilidade da termelétrica Parnaína II, que precisou incorrer em custos relativos ao ressarcimento de lastro precificados a PLD, e foi ressarcida pelo Custo Variável Unitário (CVU), em um mês em que o PLD esteve mais alto por conta da falta de chuvas.
O resultado financeiro veio negativo em R$ 41 milhões, queda de 36,5% em relação ao resultado financeiro negativo de R$ 64,5 milhões obtido no mesmo período do ano passado. Isso foi possível pela redução das despesas com encargos de dívidas e juros sobre debêntures.
A companhia também teve queda de 49,6% nos impostos correntes (para R$ 7,9 milhões) e retração de 9,2% nos impostos diferidos (para R$ 42,3 milhões).