Consumo

Produção de aço bruto cresce 60% em abril, ante igual mês de 2020

Produção de aço bruto cresce 60% em abril, ante igual mês de 2020

A produção brasileira de aço bruto em abril alcançou 3,1 milhões de toneladas, um crescimento de 59,3% em relação ao observado em igual período do ano passado, período mais agudo das medidas de isolamento social de combate à pandemia de covid-19. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2021, a produção de aço bruto somou 11,8 milhões de toneladas, um aumento de 15,9%, na comparação com o período de janeiro a abril de 2020.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 14 de maio, pelo Instituto Aço Brasil.

De acordo com a entidade, as vendas internas de aço em abril somaram 1,9 milhão de toneladas, praticamente o dobro do contabilizado em igual mês de 2020. Na mesma comparação, o consumo aparente cresceu 95,7%, para 2,2 milhões de toneladas.

As exportações em abril foram de 832 mil toneladas, ou US$ 657 milhões, o que resultou em queda de 5,5% e aumento de 36,9%, respectivamente, na comparação com o ocorrido em igual mês de 2020.

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Já as importações atingiram 356 mil de toneladas e US$ 343 milhões em abril, altas de de 90,8% e 85,4%, respectivamente, na mesma comparação anterior.

No acumulado do ano até o fim de abril, as vendas internas totalizaram 7,9 milhões, com crescimento de 40,5% ao observado nos quatro primeiros meses de 2020. Na mesma comparação, o consumo aparente aumentou 43,7%, para 9 milhões de toneladas.

As exportações de janeiro a abril alcançaram 3,5 milhões de toneladas, ou US$ 2,4 bilhões, com retração de 13,9% e aumento de 14,4%, respectivamente, em relação a igual período de 2020. Já as importações totalizaram 1,4 milhão de toneladas e US$ 1,3 bilhão nos primeiros quatro meses de 2021, com aumento de 99,1% e 69,8%, respectivamente, ante o período de janeiro a abril do ano passado.

Segundo o presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, os dados mostram que a indústria brasileira continua produzindo e entregando ao mercado volumes acima do que foi observado antes do início da pandemia de covid-19.

“A maior demanda do mercado interno reflete a retomada dos setores consumidores, mas também a formação de estoques defensivos de alguns segmentos em relação à volatilidade do mercado, ocasionado pelo boom no preço das commodities. No caso da indústria do aço, a quase totalidade de insumos e matérias primas e, em especial, as essenciais como minério de ferro e sucata continuam com significativa elevação de preços, com forte impacto nos custos de produção do setor”, completou o executivo, em nota.